Notícias Automotivas
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Notícias Automotivas - Carros - Dacia Lodgy: algumas propostas virtuais para a futura minivan romena e seus derivados
A minivan Dacia Lodgy logo dará as caras no mercado europeu, sendo uma viável proposta de baixo custo para mercados do leste europeu e emergentes.
Já com passaporte provavelmente pronto para países do BRIC e outros mercados em expansão, a Dacia Lodgy já cria uma grande expectativa no velho continente.
Na esperança de conhecer futuras versões e derivados da Dacia Lodgy, várias projeções do modelo foram feitas pelo site Dacia Modellen.
Nas projeções temos uma versão aventureira Stepway, que assim poderá surgir como opção topo de linha da Lodgy no Brasil. O estilo é bastante agradável para o segmento e traz ainda um bagageiro exclusivo no teto.
Há também uma versão pé de boi da Lodgy, bem ao estilo da versão de entrada do Renault Duster no Brasil. Pintura branca, rodas de aço sem calotas, partes pintadas de preto e cinza, etc.
Depois temos uma versão aventureira Stepway, que assim poderá surgir como opção topo de linha da Lodgy no Brasil. O estilo é bastante agradável para o segmento e traz ainda um bagageiro exclusivo no teto.
Na terceira projeção, a coisa fica mais interessante. Como a Dacia vai mesmo lançar um compacto barato menor que o Sandero, para servir de modelo de entrada.
Este popular já poderia até receber as logomarcas da Renault e Nissan, dependendo do mercado. Brasil? Porque não? Poderia ser nova opção de entrada das duas marcas.
Duas versões são apresentadas, sendo uma mais esportiva e outra intermediária. E por fim, um interessante, porém improvável, conversível feito pela Dacia. Um conversível de baixo custo seria interessante para muita gente, mas seria viável para o fabricante?
Enfim, a Dacia promete muita coisa até 2015, e parte dela será convertida em produtos da dupla franco-nipônica.
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Notícias Automotivas - Carros - Shelby lança três edições comemorativas de seus 50 anos para o Mustang
Para comemorar seu 50º aniversário, a Shelby, fundada por Shelby American, apresentou nesta semana três edições especiais para o Ford Mustang, nomeadas como 50th Anniversary Edition: Shelby GTS, GT350 e Super Snake. Ao total, serão somente 100 unidades de cada modelo, sendo 50 brancas e 50 pretas de cada série especial.
Todas as versões ganharam no visual várias listas douradas. Além disso, os Mustang's especiais ganharam novas rodas com desenho diferenciado, freios dianteiros a disco com seis pistões, interior personalizado, emblemas alusivos à série e um número VIN original.
Na motorização, o Mustang Shelby especial revela uma de suas especialidades. O bólido norte-americano no modelo Shelby GTS poderá vir equipado com um motor V6 ou V8 com supercharged (opcional), já o GT350 tem como base no GT 5.0 e traz potência de 532 ou 663 cv e transmissão manual, ou motor aspirado de 436 cv. A carroceria pode ser conversível ou cupê. Por fim, GT 500 Super Snake poderá ter motor com 659, 760 ou 811 cv de potência.
Apenas para modificar os modelos, o custo é de US$59.995 (R$108.429) para o GT500 SS ou para o GT350, enquanto o GTS custará US$19.995 (R$36.137) para o V6 e US$24.995 (R$45.173) para o modelo equipado com motor V8. Esses preços, entretanto, não incluem o preço do Mustang. A apresentação dos Mustang Shelby 50th Anniversary Edition foi realizada no 2012 North-American International Auto Show (NAIAS), em Detroit, nos EUA.
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Notícias Automotivas - Carros - Lifan 620 terá versão elétrica no Brasil
O Lifan 620 deverá ganhar uma versão elétrica no Brasil. No site da Lifan, um folder em pdf mostra os detalhes do modelo chinês.
Nas informações do folder, o Lifan 620 Elétrico – como é descrito – traz motor elétrico com potência calculada em 27 cv (64 cv de pico). O torque varia entre 7,3 e 15,5 kgfm.
Com 1.895 kg, o Lifan 620 Elétrico tem autonomia de 200 km graças a baterias de íons de lítio. A velocidade máxima é de 100 km/h e o tempo de recarga varia entre 5 e 8 horas em 220V.
O Lifan 620 Elétrico oferece o mesmo pacote de equipamentos de conforto e segurança do modelo a gasolina, contando com ar condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, rodas de liga leve, sensor crepuscular, airbag duplo, ABS/EDB, faróis e lanternas com LED, entre outros.
A garantia será a mesma dos demais modelos, três anos. A pintura só está disponível na cor branca. Uma ação voltada para frotistas e taxistas? Provavelmente. Agora só resta saber o preço dessa novidade elétrica da Lifan.
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Notícias Automotivas - Carros - Audi Q3 2012 já é oferecido no site brasileiro
O Audi Q3 2012 já está sendo oferecido no site da marca alemã no Brasil. No entanto, nenhuma informação técnica ou preço foi revelado ainda.
No site, há um link para uma apresentação virtual através do YouTube. O Audi Q3 será mais uma opção mais barata no segmento SUV da Audi.
No momento, o SUV da Audi mais barato é o Q5, que custa R$205.840 e traz motor 2.0 TFSI de 214 cv. Provavelmente o Q3 será vendido com duas opções de motor, sendo um com 175 cv e outro com 214 cv.
Como já havíamos adiantado em 2011, o Audi Q3 deverá ser lançado no mês que vem, começando com preços em torno de R$140.000. No entanto, esse valor era previsto ainda sem aumento de IPI.
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Notícias Automotivas - Carros - Fiat: kit HSD está com preços promocional para toda linha – 1.650 reais
A Fiat está promovendo o kit HSD (airbag duplo + ABS) em vários modelos da linha 2012, que ainda não dispõe do kit como item de série.
O preço promocional é de R$1.650 e está disponível de forma independente. A promoção tem como objetivo ampliar a oferta do pacote de segurança para os modelos da marca.
Além disso, com o aumento obrigatório da produção de carros com airbag duplo e ABS, a Fiat passou a oferecer os itens de série em alguns modelos, mas em outros a ação é reforçar as vendas do pacote com pequeno acréscimo de preço para atender a cota obrigatória para 2012.
Em 2014, no entanto, todos os automóveis e comerciais leves deverão portar obrigatoriamente duas bolsas infláveis e freios com sistema antitravamento ABS.
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Notícias Automotivas - Carros - RAM Dakota deverá ter sucessora com motor diesel – versão Fiat também?
A RAM Dakota deverá ter uma sucessora com motor diesel incluído no pacote. A picape de entrada da marca americana deverá ser renovada para enfrentar as novas Colorado e Ranger "tailandesas".
Segundo Sérgio Marchionne, existe 50% de chance da Dakota seguir com um novo modelo. Falando a verdade, a Fiat-Chrysler não pode dar-se ao luxo de ver as rivais GM e Ford deitando e rolando com suas novas picapes, especialmente porque agora tem uma marca só de picapes.
Além disso, sem a Tata Motors, a Fiat só poderá contar com uma picape como a Dakota para exibir seu logo em um segmento que está bastante disputado, especialmente nos mercados emergentes.
Marchionne ainda deu a entender que a Nova Dakota terá motor diesel herdado do Jeep Grand Cherokee, o que mostra o foco direto no mercado americano.
Esse bloco V6 da italiana VM Motori produz 190 cv ou 241 cv. De qualquer forma, ações fora do mercado americano podem ainda contar com blocos feitos pela FPT, especialmente os usados na linha Iveco e Fiat Ducato.
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Notícias Automotivas - Carros - Abeiva: Chineses venderam 69,2 mil carros no Brasil em 2011
As marcas chinesas representadas pela Abeiva venderam 69,2 mil carros em 2011. O número representa uma participação de 35% nas importações da entidade, que reúne em torno de 30 marcas.
O resultado é bastante expressivo, e mostra que a confiança do consumidor no produto chinês aumentou muito com os recentes lançamentos e com as ações positivas de seus importadores.
Construir fábrica no Brasil é um dos fortes argumentos para as marcas chinesas conseguirem conquistar a confiança do consumidor, bem como ampliação da rede e assistência.
A JAC Motors vendeu 23,7 mil carros, seguida pela Chery com 21,6 mil unidades e por fim a Effa, que emplacou 8,4 mil da Hafei e 702 (M100) da Changhe.
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Notícias Automotivas - Carros - GMC Granite virou pó – crossover conceitual não será vendido pela GM
O GMC Granite virou pó. O crossover conceitual que a GM exibiu em Detroit no ano passado com a marca GMC não será vendido, segundo informações do chefe de produto da empresa Jim Federico.
Federico diz que o GMC Granite foi concebido apenas exibição, mas rumores nos EUA dizem que a proposta era concorrer com os asiáticos Scion xB e Kia Soul.
Baseado aparentemente na plataforma do Cruze, o GMC Granite até que não teria sido ruim, mas o lançamento do Buick Encore parece oferecer uma chance para um irmão com da GMC, o que enterra qualquer chance do Granite.
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Notícias Automotivas - Carros - Cadillac mira no BMW X3 – americana deverá ter crossover rival
O BMW X3 está fazendo muito sucesso nos Estados Unidos, tanto que Spartanburg está na capacidade máxima de produção e o SUV tem fila de espera de três meses.
De olho nisso, a GM já mobilizou sua divisão de luxo Cadillac para trabalhar em algo que complique a vida do X3 no mercado americano.
Para isso, um novo crossover menor que o SRX deverá ser criado para barrar o avanço germânico entre os americanos.
Com o primeiro tiro de resposta foi dado pela ATS, que mirou diretamente no BMW Série 3, a Cadillac poderá utilizar a plataforma deste novo modelo para criar o rival do X3.
O bom do ATS é que já foi desenvolvido para ter tração integral, reduzindo os custos de desenvolvimento. Enfim, a Cadillac agora deverá partir para o segundo anti-BMW, já que a alemã lidera o mercado de luxo no país, considerado o maior do mundo.
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Notícias Automotivas - Carros - Dodge Dart ganha 150 acessórios exclusivos da Mopar
O Dodge Dart é o primeiro filho nascido da relação entre Fiat e Chrysler, sendo uma proposta tentadora para o mercado americano, e também fora dele.
Para incrementar as vendas do Dart, a Chrysler recorreu à divisão Mopar para criar uma linha de acessórios exclusivos para o novo sedã compacto da Dodge.
Há todo tipo de acessório entre as 150 opções criadas pela Mopar, indo desde um carregador wireless para telefones celulares até pinças de freio especiais. Até um sistema de monitoramento GPS para evitar roubos foi desenvolvido para o Dodge Dart.
Galeria de fotos dos acessórios Mopar do Dodge Dart:
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Notícias Automotivas - Carros - Porsche Boxster 2013 é apresentado de forma oficial (vídeo)
O Porsche Boxster 2013 chega com mudanças importantes na concepção estrutural, recebendo agora uma carroceria totalmente feita em alumínio, embora o chassi seja feito em aço.
Com menor peso, o Porsche Boxster 2013 torna-se mais eficiente em consumo e emissão de poluentes, além ter a dirigibilidade e o desempenho melhorados.
Em termos de estilo, o Porsche Boxster 2013 traz novos faróis com LED e lanternas traseiras modificadas, além de novas entradas de ar, para-choques e escapamento com saída simples ou dupla (S).
Disponível com um boxer seis cilindros 2.7 com 265 cv ou 3.4 com 315 (S), o Porsche Boxster 2013 traz a nova caixa de mudanças manual de sete marchas com a automática PDK como opcional.
O consumo médio é de 13/12,5 km/litro respectivamente. A aceleração de 0 a 100 km/h é de 5,7/5 segundos na mesma ordem. Os preços do Porsche Boxster 2013 começam em €48.291 na Europa.
Galeria de fotos do Porsche Boxster 2013:
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Notícias Automotivas - Carros - Fiat Palio Adventure 2012 ganha série Itália com preços a partir de 54.580 reais
A perua Fiat Palio Adventure 2012 está sendo oferecida com a série especial Itália – comemorativa dos 150 anos de unificação do país – com preços a partir de R$54.580.
O modelo está disponível com motor 1.8 16V Flex com até 132 cv no etanol, sendo oferecida com opções de transmissão manual ou automatizada Dualogic, que custa R$56.570.
A diferença da série Itália na Fiat Palio Adventure 2012 é o adesivo alusivo à versão na lateral dianteira esquerda e rodas de liga leve pintadas na cor grafite, além de maçanetas na cor do carro.
Agradecimentos ao leitor Júlio Cézar Sousa Ramalho pela colaboração.
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Notícias Automotivas - Carros - Rolls-Royce Phantom Drophead-Coupe by Wald: quando somente o luxo não é suficiente
O Rolls-Royce Phantom Drophead-Coupe representa uma parte do mercado automotivo mundial que não sabe o que é crise, pois sempre surge um novo rico com pretensões de ter um exemplar em sua garagem.
Mesmo assim, nem sempre quem quer um Rolls-Royce Phantom Drophead-Coupe deseja vê-lo conforme saiu da fábrica inglesa.
Para resolver esse "problema", a Wald International criou um pacote de personalização para o conversível mais do Reino Unido. Ou será que nos esquecemos de alguém? Bom, de qualquer forma é caro e para poucos, muito poucos.
O pacote Black Bison foi criado pela Wald para dar outra cara ao ultraconservador lorde britânico da mais recente geração da nobreza automotiva.
O capô foi pintado de preto junto com a imensa e clássica grade. Há novos LED diurnos e pára-choques com grade malhada. Um difusor traseiro (os puristas agora vão morrer) foi introduzido, bem como aerofólio na tampa do porta-malas.
Há ainda novas entradas de ar no pára-choque dianteiro, suspensão rebaixada e rodas negras exclusivas. Por dentro, os bancos agora são feitos de fibra de carbono. Enfim, um exemplar assim será aceito no clube de proprietários de RR?
Galeria de fotos do Rolls-Royce Phantom Drophead-Coupe Wald:
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Notícias Automotivas - Carros - Novo EcoSport 2013: imagens revelam versão de produção
O Novo EcoSport 2013 em versão de produção já está pronto e foi flagrado supostamente na China, onde também deverá ser vendido.
Nas imagens, podemos observar o formato original do farol, com lente dupla e sem LED. O desenho do pára-choque permanece o mesmo, mas não dá para ver se há filetes cromados na grade.
As rodas possuem o mesmo desenho do conceito apresentado em Brasília e Nova Déli. Já a parte inferior da carroceria e do pára-choque são totalmente pretas. Na parte traseira, não há nenhuma diferenciação em relação ao conceito.
Na China e Índia, o Novo EcoSport 2013 terá motores 1.0 EcoBoost com 120 cv e um 1.5 com injeção direta de combustível. Aqui, ele deve seguir a receita caseira, contando com o 1.6 Sigma e o 2.0 Duratec.
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Notícias Automotivas - Carros - Flagra: primeiro teste da nova geração do Chevrolet Impala
O modelo que você vê nas fotos é o novo Chevrolet Impala, que começa agora seus testes de rodagem. Mesmo com a camuflagem, o modelo tem aparência mais esportiva que a geração anterior. Seus detalhes mais agressivos tem um toque de Camaro.
No interior, é possível perceber que a nova geração do Chevrolet Impala ficará em um nicho superior à versão anterior, pois existem ali detalhes em alumínio e um painel com costuras. Uma ampla tela facilita o acesso ao sistema de navegação no centro do painel.
A plataforma usada aqui é a Epsilon 2, em uma versão alongada. O novo Impala começará a ser produzido em janeiro do ano que vem, e será vendido já como modelo 2014. Dentre os motores usados estão o 2.0 turbo e o 3.6 V6.
Fotos CarPix/Direitos de reprodução Notícias Automotivas
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Notícias Automotivas - Carros - Exclusivo: Conheça os detalhes do Kia Sportage Flex que chegará com preços a partir de 94.900 reais
A rede de concessionários da Kia Motors já dispõe de preços e detalhes do Kia Sportage Flex, modelo bicombustível que em breve estará sendo oferecido oficialmente.
O importado sul-coreano chegará com preços a partir de R$94.900, valor bem acima do valor cobrado no Kia Sportage a gasolina em versão de entrada (P324), que sai por R$88.900 (já com aumento do IPI).
Assim, o Kia Sportage Flex estará disponível nas versões LX e EX, oferecendo tração dianteira ou integral (somente EX). O motor 2.0 16V Flex entrega até 178 cv com etanol e a transmissão pode ser manual ou automática, ambas com seis marchas.
A versão LX oferece câmbio manual por R$94.900. Já a opção LX automática custa R$99.400. Ambas trazem rodas de liga leve aro 18 com pneus 235/55 R18, computador de bordo, ar condicionado, airbag duplo, ABS, sensor de estacionamento e crepuscular, faróis de neblina, entre outros.
A versão EX pode ter tração dianteira ou integral, sempre com transmissão automática. Entre os itens, destacamos spoiler traseiro, ar condicionado dual zone, TCS, retrovisor eletrocrômico com câmera de ré, LED diurno, controle de cruzeiro no volante, assistência em declives/aclives, keyless com partida remota, retrovisores com basculamento elétrico/aquecimento e repetidores com LED e acabamento interno em couro. O preço é de R$113.300.
A opção EX ainda pode ter airbags laterais e de cortina e teto solar panorâmico. Aí, o preço sobe para R$118.600. E por fim, o EX 4×4 por R$117.400. Abaixo, as novas versões e preços do Kia Sportage Flex:
Kia Sportage Flex LX 2.0 4×2 MT – R$94.900
Kia Sportage Flex LX 2.0 4×2 AT – R$99.400
Kia Sportage Flex EX 2.0 4×2 AT – R$113.300
Kia Sportage Flex EX 2.0 4×2 AT (AB6+TP) – R$118.600
Kia Sportage Flex EX 2.0 4×4 AT – R$117.400
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Notícias Automotivas - Carros - Análise de estilo: Chery S18
O Chery S18 chega ao Brasil com um pouco de atraso. Já o conhecíamos desde o Salão do Automóvel de 2010, e o NA andou nele dois anos atrás. Lançado no Salão de Pequim em 2008, ele faz parte de um projeto muito interessante da Chery.
Neste projeto, ele é integrante de uma família que começa em um city car 3 portas de entre eixos curto, um três portas de linhas um pouco mais esportivas, um sedã e uma perua, além de um conversível. Alguns ficaram apenas na fase de conceito, mas o 5 portas (S18), a perua (S18D) e o sedã (Riich M5) ganharam as ruas.
Se os chineses começaram produzir projetos já descartados nos outros países e posteriormente a copiar os produtos vendidos no exterior, o S18 mostra já uma evolução ao ser um projeto que nasceu dentro da marca, sem ser cópia de nenhum outro automóvel (algo que seu irmão QQ não pode dizer) e tendo um desenho próprio.
Se existiam dúvidas que os chineses iriam evoluir e não mais copiariam outros projetos, o S18 serviu para até certo ponto eliminar isso. O carro teve seu desenho feito em Torino (ou Turim), Itália. O S18 é um hatch pequeno (3,60m) de linhas modernas. E ele tenta fazer de tudo para não parecer com nenhum outro carro.
Fica claro que a Chery quer começar a imprimir uma identidade própria, processo pelo qual passam todas as marcas e que nos faz lembrar as coreanas Kia e Hyundai, que começaram com um desenho sem graça para logo passar a ter personalidade, embora esta nem sempre acompanhada de bom gosto, até achar um caminho próprio, como as linhas fluídas (Hyundai) ou linhas retas e elegantes (Kia).
Uma das formas encontradas por grande parte dos designers é o forte uso de vincos. E o S18 faz uso extensivo deles. A começar pelas linhas dianteiras. O para choque dianteiro tem dois fortes vincos em cada lado. O primeiro começa na abertura inferior do para choque e o segundo, abaixo dele, dá forma ao arco das rodas dianteiras.
Estes vincos, além de reforçarem a peça, fazem a variação de luz e tem o intuito de não deixar a área demasiada grande e simples. Este objetivo é parcialmente alcançado, uma vez que ambos ficam perdidos nesta grande área, já que começam um tanto indefinidos.
Estes vincos servem também para deixar o carro com um para choque um pouco mais quadrado de forma a parecer que o carro não é tão estreito quanto é (1,58m). Os faróis grandes e espichados formam um conjunto "sorridente" junto à grade. É inegável que neste ponto há uma contribuição do QQ, o maior sucesso da Chery.
Se na grade existe alguma sugestão de fantasia, a abertura inferior do para choque é mais sem graça. Um par de vincos no capô enfatiza o logotipo da marca. Os faróis monoparábolas são outro ponto não tão bem resolvido. Grandes e espichados, sofrem com a falta de uma solução melhor para serem preenchidos.
Há muita área "morta" no farol e isso não causa uma boa impressão. O Nissan March, por exemplo, tem faróis grandes e monoparábolas, mas eles estão devidamente preenchidos, assim como o Renault Sandero, um outro exemplo de farol grande e monoparábola.
Seguindo para a lateral, é impossível não notar como sua dianteira parece espichada e até mesmo "caída". Culpa, mais uma vez, de uma combinação não muito feliz entre faróis grandes e vincos descendentes (em direção à dianteira). Isso tudo forma um conjunto pesado e não causa uma boa impressão. O Chevrolet Agile também sofre deste mal graças ao farol grande que invade a lateral.
As janelas laterais não são tão grandes e não são interligadas por nenhuma pintura em preto fosco. O vinco que nasce na abertura inferior do para choque percorre toda a lateral do carro e termina antes de chegar à maçaneta da porta traseira. Esta dá forma a um vinco duplo que a interliga a lanterna traseira.
Este evento é sua maior característica e está presente também na perua S18D e no sedã, o Riich M5. A família toda usa as mesmas portas, o que faz com que se reduzam custos. A parte inferior das portas tem um vinco que no final ascende na mesma linha do vinco superior
Ambos os vincos ascendentes não deixam que a traseira pareça caída e provavelmente foram pensados mais para a station e para o três volumes. Por ser pequeno, ter entre eixos curto (2,33m) e não ser tão alto em relação ao solo, suas rodas aro 14" são bem apropriadas.
Terminando o giro e chegando na traseira, temos um conjunto simples também (como todo o desenho do carro) e bem resolvido. Lanternas ovaladas formam um conjunto divertido com a emenda da tampa do porta-malas e isso faz um link com a dianteira e combina também com o estilo mais descontraído do carro.
O vidro traseiro sem limpador e lavador o deixa simples demais. O para choque traseiro repete o mesmo estilo de vinco do encontrado no dianteiro e embora tenha a mesma função de dar algum interesse à peça, é mais bem empregado, graças à linha contínua (imaginária) que se forma desde a emenda da tampa traseira com a carroceria, no teto, passando pela lanterna e ligando-se a este vinco.
Tudo isso parece um conjunto fechado e vem daí o fato de não parecer "jogado", algo que acontece no dianteiro. Seu interior também recorre a linhas simples. O painel de instrumentos é central, algo que não agrada muito os brasileiros, mas que é muito importante no fato da redução de custos em um carro que é vendido mundialmente, facilitando a troca de lugar do volante.
O centro do painel tem o comando de ventilação com um desenho ovalado, interessante e bonito, com as alavancas de comando do ventilador e direção do ar orbitando em volta. O sistema de som segue a mesma linha oval e também parece bastante moderno, embora isso impeça qualquer possível alteração prática no equipamento de som.
O S18 é mais um passo dos chineses na sua missão de "conquistar o mundo". E é um passo firme e na direção certa. Ao mostrar uma linguagem própria no desenho do carro, a Chery o fez com mais acerto que erros. E isso não é pouca coisa.
Por Durval dos Santos Neto
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Notícias Automotivas - Carros - Carro da semana, opinião de dono: Peugeot 206 Sensation 1.4
O Peugeot 206 era um sonho de adolescência. Referência de estilo até hoje – farois alongados do New Fiesta e Agile que o digam – o felino era, em sua chegada ao Brasil em 1998, o típico “carro de mulher”: bonito, bem feito, confortável, estiloso, com atenção aos detalhes – enfim, características que hoje se espera de qualquer carro de qualidade.
Mas a alcunha de “carro de mulher” não poderia ser mais mentirosa mesmo em 1998: o Peugeot 206 tem posição de dirigir baixa, pegada esportiva, boa aderência e ama uma estrada. Não me parece exatamente o que o estereótipo de mulher busca num carro.
Bem, em 2006 eu tive a felicidade de realizar meu sonho e adquiri um Peugeot 206 Sensation 1.4 de duas portas, com ar condicionado e direção hidráulica, com o qual fiquei por cinco anos e troquei agora há pouco, triste mas aliviado. Vou contar porquê.
Por dentro
O 206 é um carro simples, mas com muito bom gosto. Os bancos vestem o motorista, a direção regulável tem boa pegada e os controles ficam à mão, apesar de um tanto baixos. O acabamento é bom, com plástico de qualidade razoável mas com textura de couro que dá uma ótima impressão; as portas e o encosto de braço na lateral dos bancos traseiros é forrada com um belo tecido e a sensação total de qualidade na parte interna é ótima, seguindo à altura o belo estilo externo com uma aparência bastante atual ainda para os padrões de hoje.
Segundo minha noiva, dona de um comportado Clio, o Peugeot 206 lembrava um avião por dentro. Exagero, claro, mas a sensação de arrojo e velocidade dada pelo design é verdadeira.
Dirigindo
Ao volante o Peugeot 206 é muito bom. Esportivo, sentado no chão, ágil (mas um pouco ruim nas saídas), bom de curva mesmo tendendo a sair de traseira. A verdadeira vocação dele é na estrada, onde alcançava 120km/h rápido e cheguei a fazer 18 km/l. Fora da cidade o 206 era sempre gostoso de dirigir, mas no ambiente urbano nunca decepcionou, com trocas de marcha macias (apesar da péssima alavanca de câmbio barulhenta e de curso longo) e bastante agilidade.
O conforto do 206 é um dos seus destaques. Vindo de um Gol e com amigos e parentes que à época possuíam Fiesta, Celta, Corsa e Palio, a diferença era sentida rápida por eles, especialmente pela turminha volante-torto do Gol pré-G5 e Celta, que são carros cansativos de dirigir por causa da péssima ergonomia.
A pérola “carro importado é muito bom mesmo” era frequente, mesmo com o 206 tendo sido nacionalizado por volta de 2004. Na mesma faixa de preço, o 206 te trata muito bem, exceto pela embreagem muito comprida e pelo maldito câmbio de calhambeque, e te chama a pegar estrada.
Consumo? Entre 8 e 10 km/l na cidade com gasolina, fazendo uns 7km/l a partir de uns 50 mil km — considere que são médias calculadas “de cabeça” com auxílio do hodômetro parcial e não por computador de bordo. Na estrada, o pior que fazia era 14 km/l, sem exagero. O C3, praticamente o mesmo carro com outra carroceria, gasta menos, mas mesmo assim a média do 206 não é nada mal. E com um tanque de 50l, o 206 vai longe.
E que ar-condicionado absurdo de gelado! Enfrenta o clima amazônico de Belém com tranqüilidade e resfria tudo em menos de 5 minutos e é ainda mais frio pro passageiro (o volante bloqueia o difusor) mas não chegava muito bem na parte de trás.
Problemas
Mas se é nos detalhes que o 206 se destaca, é também onde ele decepciona. O câmbio tem curso longo e engates imprecisos: é extremamente folgado e barulhento, parece defeituoso (aliás, soltou sozinho uma vez; bastou reconectar). O estepe fica do lado de fora e é muito inconveniente de remover e guardar. O capô tem uma tendência sobrenatural de amassar acima do leão da Peugeot e a porta gigante da versão duas portas é incômoda. E o que diabos é aquele cinzeiro no console central se nem acendedor há?
Uma coisa também me chamou atenção: a escola de samba de que todo mundo reclamava nos fóruns da internet tava mais pra samba de fundo de quintal no meu 206. Sim, os plásticos rangiam por todos os lados, mas nada irritante demais. Já o nível de ruído era razoável, mas melhor que carros como o Gol G2-G4 ou Palio antigo.
Outra tragédia anunciada era a suspensão. Frágil, frágil, frágil. Depois de uma batida leve na lateral que danificou algumas partes da dita cuja, sofri com um barulho de chocalho vindo da suspensão direita por meses até que alguém apertou algum parafuso frouxo, finalmente. Mas a suspensão era problemática sozinha, sem batida, e era objeto de reparo em todas as revisões. Uma pena, porque o 206 é absolutamente divertido de dirigir em estradas de terra.
Só que ruim mesmo era a assistência técnica. Aqui em Belém a única Peugeot fica fora da cidade, em Ananindeua (no centro só um showroom) – até a JAC Motors e a Chery, que acabaram de chegar, têm oficinas mais perto; a Citröen, na mesma situação, se oferece para levar seu carro até a oficina igualmente longínqua, mas não a Peugeot, que nem transporte pra clientes possuía (o consultor me disse uma vez que andar de ônibus não era vergonhoso pra ninguém).
Fora isso havia os altos preços das peças. Pra ser honesto, coisas básicas como filtro de ar e pastilhas de freio nem eram caras. Saindo do básico era 500 paus por um volante (o meu descascou no quarto ano), 88 pilas por uma manopla de câmbio (a minha rachou e quebrou no quinto ano), 150 merréis pela alça de regulagem do encosto, 100 paus por cada difusor de ar (três quebraram lá pelos 50 mil km) e uma conta de 12 mil reais na quarta revisão, inflada à base de empurroterapia, que me recusei a pagar (eu o vendi por 11 mil).
A pior ocorrência foi em 2009, quando meu 206 parou, do nada, no meio da estrada. Depois de chamar o guincho de cima de um formigueiro (único lugar onde o celular pegava), ainda sofri de novo com o mesmo problema uma semana depois mesmo tendo levado na concessionária pra consertar e trocado a bomba de combustível. A causa? Uma instalação desastrada do som teria causado curto no sistema elétrico, o que também ocorreu com meu Gol anterior a ele.
Aí eu me pergunto: por que então, eu estando com as revisões em dia, isso não foi detectado antes pela concessionária? Enfim, o Peugeot 206 era assim: um carro bonito e muito bom, trazido e mantido pelas mãos de gente pouco competente. Era um veículo prazeroso de dirigir e de viajar, mas preocupante tanto pela fragilidade de algumas peças (fruto de uma localização preguiçosa) quanto pela falta de confiança no pós-venda. Por isso, ao vê-lo ir, fiquei triste, mas aliviado.
Do 206 terei saudade. Da Peugeot, não.
Por Breno Peck
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Notícias Automotivas - Carros - Ranking de SUVs e Crossovers no Brasil em dezembro e também no acumulado de 2011
O ano chega ao fim com muitas novidades no mercado nacional de SUVs e crossovers. A mais importante, sem dúvida, foi o lançamento do Renault Duster e sua chegada ao pódio em apenas três meses de mercado. Por outro lado, outro esperado lançamento, o Fiat Freemont, parece não ter atendido às expectativas do fabricante.
Esperando vender mais de 1.000 unidades mensais, o Freemont teve dezembro como seu melhor mês, chegando a apenas 582 unidades. Para se ter uma idéia, o Honda CR-V, que tem preço similar, vendeu mais que o triplo neste mês, chegando a 1.888 unidades.
Outro sucesso, na parte de cima da tabela de preços foi o Land Rover Evoque, que chegou batendo as 600 unidades. Nada mal para um carro que custa mais de R$ 170 mil. O lado ruim desta história é que ele parece ter roubado vendas do irmão Freelander, que chegou a manter uma média de 400 unidades/mês e caiu para apenas 86 unidades em novembro e fechou com 183 unidades em dezembro.
SUVs até R$ 100 mil
Entre os best-sellers do mercado, o Duster ficou novamente em primeiro lugar neste mês, seguido de Ford Ecosport e Hyundai Tucson. No acumulado do ano, porém, a liderança permanece com o Ecosport, seguido de Tucson e Mitsubishi Pajero.
SUVs acima de R$ 100 mil
Na categoria dos SUVs médios, o Toyota SW4 voltou a liderar, com o Hyundai Santa Fé em segundo e o Kia Sorento em terceiro. O ranking do ano fechou com o Sorento em primeiro, seguido de SW e Santa Fé.
Crossovers até R$ 100 mil
No segmento de crossovers de entrada, o mês de dezembro trouxe o Honda CR-V como líder, seguido de perto pelo Mitsubishi ASX e Hyundai ix35 em terceiro. No acumulado de 2011, o trio vencedor foi CR-V, ix35 e Chevrolet Captiva.
Crossovers acima de R$ 100 mil
O BMW X1 manteve a boa média do ano e fechou o mês em primeiro lugar. A grande novidade realmente foi o Land Rover Evoque, que recebe a medalha de prata e deixa o bronze para o Mitsubishi Outlander. No ranking de 2011, o X1 divide o pódio com o Outlander em segundo e com o Volvo XC60 em terceiro.
Utilitários de Luxo
Entre os SUVs e crossovers com preço inicial acima de R$ 200 mil, o Land Rover Range Rover manteve a boa média do ano e fechou o mês em primeiro lugar, seguido de BMW X6 e Audi Q5. Já no acumulado de 2011, o trio que liderou por todo o ano permaneceu no pódio: Range Rover em primeiro, Porsche Cayenne em segundo e Mercedes ML em terceiro.
Veja abaixo também o ranking de fabricantes em 2011:
Por Fernando Antinarelli
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