Brasil é o segundo no ranking de vítimas fatais em acidentes com motocicleta.
  
Um estudo inédito sobre a violência  no trânsito, realizado pelo Instituto Sangari por meio da análise  de 1 milhão de certidões de óbito em todo o mundo, revelou que o  Brasil é o segundo país do mundo em vítimas fatais em acidentes  envolvendo motocicletas, com 7,1 óbitos a cada 100 mil habitantes. O  Mapa da Violência 2012, publicado pela revista Veja em maio de 2012,  mostrava que apenas no Paraguai se morria mais, com 7,5 óbitos por  100 mil habitantes. A situação no Brasil e no vizinho sul-americano  é bem diferente do terceiro colocado no ranking global: a Tailândia  tem taxa de 4,6 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto Colômbia  aparece em quarto, com 4,2 óbitos, e Chipre fica com o quinto lugar,  com 3,7 óbitos.
Como base de comparação, o índice nos  Estados Unidos, o décimo colocado da lista, é de 1,7 óbito a cada  100 mil habitantes. Nos últimos 15 anos, o crescimento da taxa de  mortalidade em acidentes com motocicleta no Brasil aumentou 846,5%,  enquanto a de carros cresceu 58,7%. O nível da violência no  trânsito é tanto que condena à morte no local do acidente cerca de  40% dos envolvidos nas ocorrências. Em 2013, estimasse que mais de  15 mil brasileiros devem morrer nas ruas e avenidas do país em  acidentes com veículos de duas rodas. Em 2010, foram 13.452 vítimas  fatais, contra 1.421 registradas em 1996. Entre as vítimas, 75% são  homens e 40% têm entre 21 e 35 anos.
Como forma de  comparação, o número de vítimas fatais em acidentes com carros em  2010 foi de 11.405 pessoas, contra 7.188 de 1996. Uma das razões  para este panorama é a explosão no mercado das duas rodas nos  últimos 10 anos. A frota de motocicletas em circulação no país  cresceu nada menos que 246% na última década, atingindo 18,5  milhões de unidades. Enquanto isso, a frota de carros apresentou  crescimento menos significativo, de 65,3%, atingindo 37,2 milhões de  veículos.   
Podemo apontar como causa/efeito deste aumento absurdo de mortes envolvendo motocicletas, são vias sem condições de trafegabilidade, baixa capacidade dos motociclistas/motoristas em cumprir as leis de trânsito e a ausência de fiscalização, esta contribuindo em muito para este elevado índice de mortes e sequelados no Brasil.
Conforme o mapa da acidentalidade  nacional com Foco em motocicletas do portal do Ministério das  Cidades, nos acidentes fatais entre 2007 e 2012, 27% não tinham  habilitação. A falta de carteira foi a terceira infração mais  cometida por motociclistas de 2007 até o 2012, com 36,3 mil casos.  Entre os motoristas de automóveis, essa é apenas a nona infração  mais comum. 
As estatísticas sugerem, ainda, que muitos dos  condutores de motocicletas sequer têm idade para se habilitar. Entre  2007 e 2008, 138 adolescentes com idade entre 15 e 17 anos morreram  em acidentes envolvendo motos – 82 estavam na condução da  motocicleta. De janeiro de 2009 a maio de 2012, 29% dos mortos do  trânsito estavam sobre uma motocicleta e 7% não tinham habilitação.   
– Está faltando consciência e responsabilidade, tanto  dos condutores, quanto das autoridades que se fingem de mortos,  gastam fortunas em publicidade inócua ao invés de investirem em  fiscalização.
Mais óbitos nos finais de semana.
Um dos principais agravantes é a facilidade para comprar uma  motocicleta, hoje é possível dividir o custo em 60 vezes, com  parcelas que, para muitos, significam menos do que o gasto mensal em  passagem de ônibus. 
Está tão barato que até menores  de idade estão comprando. No meio rural, os gaúchos estão trocando  o cavalo pela motocicleta, no norte e nordeste, o jegue não é mais  o meio de transporte e sim a motocicleta nas áreas  rurais.
Estatísticas expõe este triste quadro, metade das  mortes atinge pessoas com menos de 30 anos  e especialmente na faixa  dos 18 aos 24. Os óbitos ocorrem mais à noite e nos fins de semana  e  a região norte e nordeste embora com uma frota bem menor que a do  sul e sudeste, vem liderando o ranking nefasto de mortes.
Triste senário, triste apresentação,  vejo a população e autoridades cobrando mais fiscalização  e  consternados com as duzentas e poucas vítimas de um incêndio em uma  boate e não vejo a mesma ou se quer querer discutir uma mudança as  mortes no trânsito do Brasil, e olha que em 2012, foram QUARENTA E  TRÊS MIL MORTES NO TRÂNSITO, ONZE MIL SÓ DE CONDUTORES DE MOTOCICLETA.
  
43.000
VIDAS  PERDIDAS NO TRÂNSITO NO BRASIL EM 2012
11.610
CONDUTORES DE MOTOCICLETA
  
  
  
Abraços e boas estradas.
CS CÔRTES
Steel Goose M.G.
Niterói - RJ
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