Notícias Automotivas - Carros - Fiat 500 ganha três estrelas em teste da NHTSA

O Fiat 500 se deu mal nos testes da NHTSA. O pequeno italiano fabricado no México já havia recebido reforços estruturais para se tornar mais seguro no mercado americano.

No entanto, no crash test realizado pela NHTSA mais recentemente, o modelo ganhou apenas três estrelas. O ponto fraco do Fiat 500 foi o teste de impacto lateral, que recebeu apenas duas estrelas.

Com isso, o Fiat 500 abraça os modelos Dodge Caliber e Ford Escape (da geração anterior), que também levaram três estrelas. No mesmo teste, Cadillac CTS 2012 e Toyota Camry 2012 ganharam cinco estrelas.

Notícias Automotivas - Carros - Saab: detalhes do plano de salvação – chineses levarão ações em até cinco anos

Ontem falamos do empréstimo que Victor Muller propôs para evitar que a GM impeça a venda da montadora para os chineses. Muita informação ficou oculta na negociação, e agora parte dela foi revelada. A proposta de Muller para a Saab é que Youngman, PangDa (que voltaria ao negócio) e um banco chinês emprestariam €600 milhões.

Esse empréstimo estaria condicionado à transferência de ações da Saab (não revelado o percentual) em um período entre quatro e cinco anos.

Esse é o prazo em que vencem os acordos entre Saab e GM, além de também ser um prazo razoável para a Saab lançar uma nova geração de carros com tecnologia própria, inclusive os sucessores dos 9-5 e 9-4x, que usam conteúdo americano.

Agora, só falta os sócios chineses concordarem com a proposta. Como eles já estavam interessados em ter a Saab mesmo sem direitos sobre os carros, não será difícil para eles aceitarem, embora a dúvida fique em relação ao governo chinês.

Notícias Automotivas - Carros - Volvo P1800 ganha sketch oficial – mas não será produzido. Será?

Christopher Benjamin é o diretor de design da Volvo, e em comemoração aos 50 anos do modelo P1800, criou uma versão atualizada do clássico cupê em forma de sketch.

De acordo com a Volvo, trata-se apenas de um exercício de estilo. Mas será que isso não vai significar um futuro modelo? Quem sabe.

Bom, o Volvo P1800 era um cupê duas portas feito entre 1961 e 1973, que fez sucesso na marca sueca. No entanto, sua origem é italiana e foi projetado para ser vendido pela Karmann.

Mas na época, a Volkswagen era o maior cliente da Karmann e proibiu a comercialização do P1800 em favor de seu Karmann-Ghia, uma vez que ela temia o fracasso de seu modelo.

Assim, o projeto foi esquecido, mas apareceu três anos depois como Volvo P1800. A marca sueca havia comprado o projeto italiano e colocou-o em prática.

Enfim, não seria mal trazer de volta o P1800, uma vez que o segmento de cupês ainda obriga o investimento dos fabricantes Premium na Europa.

Notícias Automotivas - Carros - Infiniti M 2012 terá dois motores Mercedes no mercado europeu

O que falta para o Infiniti M 2012 deslanchar no mercado europeu é opção diesel. Para resolver isso, a marca japonesa vai utilizar tecnologia da Daimler.

O Infiniti M 2012 vai utilizar um motor diesel da Mercedes-Benz. Com quatro cilindros, o 2.1 usado pelo C220 CDI entregará 170 cv para o sedã japonês.

Além disso, a Infiniti aproveitou a oferta germânica e vai introduzir também um motor a gasolina com quatro cilindros no M 2012. Este será o 1.8 twin-turbo de 204 cv usado no C250 CGI.

Com essas duas opções com filosofia downsizing, a Infiniti espera que seu sedã de luxo ganhe mais espaço no mercado europeu.

Notícias Automotivas - Carros - Proton Exora Turbo é flagrada na Malásia

A malaia Proton está perto de lançar seu primeiro carro turbo no mercado doméstico. O escolhido foi a minivan Exora, flagrada aqui em uma carreta com destino aos concessionários.

Sob o capô, a Exora Turbo tem o motor Campro 1.6 com 138 cv e 21 kgfm entre 2.000 rpm e 4.000 rpm. O modelo tem opção de transmissão manual ou CVT.

O modelo ainda traz lanternas traseiras escurecidas e freios a disco no eixo traseiro. O novo motor turbo deverá ser estendido aos outros modelos da marca, sendo que a expectativa maior é em torno do hatch esportivo Satria Neo.

Notícias Automotivas - Carros - Renault Logan: PM do Rio de Janeiro recebe mais 1.300 viaturas

A Renault conseguiu mais um contrato de fornecimento de viaturas para a PM do Rio de Janeiro. Desta vez são 1.300 unidades do Logan.

Para ser utilizado em 25 batalhões na região metropolitana do Rio, o Renault Logan da PM tem motor 1.6 8V com 95 cv no etanol e 92 cv com gasolina.

Cada viatura já dispõe dos equipamentos exigidos para o serviço, como luzes de alerta, sistema de rádio-comunicação, computador de bordo para averiguação de informações, etc.

Notícias Automotivas - Carros - VÍDEO: BMW M5 vs Porsche Panamera S vs Mercedes E63 AMG vs Jaguar XFR

Notícias Automotivas - Carros - Skoda VisionD: novas imagens da promessa tcheca

Você já viu o Skoda VisionD, mas o fabricante tcheco da Volkswagen divulgou novas imagens do conceito apresentado em Genebra, meses atrás.

O modelo tem formato fastback com uma nova proposta de estilo para a marca, que é a menos atraente entre as marcas do Grupo Volkswagen.

O VisionD agrega elementos usados no conceito MissionL exposto em Frankfurt, podendo dar origem ao modelo de produção hatchback. Já o MissionL dará origem a um sedã de tamanho próximo ao do Octavia. Enfim, agora é aguardar.

Notícias Automotivas - Carros - Mitsubishi Pajero TR4 2012 ganha pequenas novidades na versão 4×4

A partir deste mês, as unidades da Mitsubishi Pajero TR4 2012 com tração 4×4 ganham alguns detalhes para diferenciar o modelo da versão 4×2. O adesivo lateral indicando a tração 4×4 ficou maior, e no interior o modelo conta agora com central multimídia.

As concessionárias receberam um comunicado interno da Mitsubishi explicando como instalar a central, modelo Clarion VX 401, já que como a mudança é recente a fábrica ainda não está instalando as mesmas. Junto com esse comunicado veio uma lista com os números de chassis que vão ter a central multimídia instalada na concessionária.

Esta central multimídia não possui navegador GPS nativo, embora ofereça a possibilidade através da compra de um acessório Clarion.

Notícias Automotivas - Carros - Avaliação NA – Citroen C3 Picasso 2 – Impressões do interior e qualidade de acabamento

Assim como apontamos na avaliação do Aircross, o C3 Picasso tem um interior bem resolvido. O visual é interessante, para qualquer lado que você olhe. O acabamento está na média de minivans de valor parecido (apesar de abusar dos plásticos rígidos), e os bancos são macios e tem um acabamento bonito, misturando couro com tecido de uma maneira elegante.

Segundo a Citroen, o interior do C3 Picasso é chique e aconchegante. Dizer que é chique seria um tanto exagerado, mas a minivan entrega boas qualidades levando-se em conta o valor pago pelo veículo e também sua proposta. Temos detalhes de bom gosto, cromados ou em alumínio, juntamente com um interior escuro, sóbrio, como a maioria dos brasileiros gostam.

O volante tem bom acabamento, em couro, com uma parte em alumínio. Os botões e comandos da cabine estão bem posicionados, mostrando a vocação familiar com para-sóis com espelho de cortesia, espelho de vigilância de crianças, porta-objetos e tomadas (12V e USB), mesas tipo "avião" para os bancos traseiros, apoio de braços para os bancos dianteiros e porta-revistas nos bancos dianteiros.

A parte superior do painel, onde no Aircross temos três mostradores “off-road”, com bússola, etc, vemos uma tampa fechada que a princípio engana, pois você pensa que ali está o GPS, escondido. Mas para sanar essa dúvida, basta olhar para o rádio, que quando o carro tem GPS, é diferente. Ao invés dessa tampa, poderia existir ali um porta-objetos. O espaço seria melhor utilizado.

As três saídas de ar centrais são um tanto desproporcionais, fica claro que estão ali para disfarçar a falta de algo, que seria o painel diferente do modelo lá na Europa. Mas o nicho abaixo delas é bem interessante e prático, pois tem um acabamento em borracha que segura bem chaves, celular, carteira, etc.

Os descansa-braço continuam com aquele problema que citamos ao avaliar o Aircross: eles se estendem em um local que atrapalha as mudanças de marcha e também o acionamento do freio de estacionamento.

Outra coisa que continua no C3 Picasso é a rebarba que existe na parte inferior do painel, onde raspamos o pé ao acionar a embreagem, se ele estiver um pouco para a frente (o que acontece com frequência por causa da inclinação típica de minivan que os pedais tem).

A visibilidade e sensação de espaço arejado são algumas das qualidades que notamos quando estamos dentro do C3 Picasso. O parabrisa panoramico confere um ar moderno e agradável. Na traseira, o espaço é bom para duas pessoas. Para três fica bem apertado. Em viagens mais longas, o encosto reto desse banco causa um certo desconforto.

Mas sabemos que o ponto que nossos leitores querem mesmo saber é sobre eventuais diferenças entre o Aircross e o C3 Picasso. Isso será abordado em nossas matérias de cidade e estrada, com vídeos completos e detalhados.

Notícias Automotivas - Carros - Avaliação completa do Renault Sandero Privilege

Na época da reestilização, em maio deste ano, o Sandero já havia se consolidado como um modelo bom de vendas. Sozinho, ele respondia por 43% de todos os Renault comercializados no Brasil. As mudanças melhoraram diversos aspectos, como a ergonomia interna e o visual, e amenizaram o ar insosso da primeira fase do hatch.

Depois deste "tapa", inspirada nos Renault europeus, o Sandero subiu nas vendas, passou do patamar dos 6 mil para os 8 mil carros por mês e entrou de vez no ranking dos dez modelos mais vendidos no Brasil. No acumulado do ano até novembro, o hatch ocupa exatamante a décima colocação no mercado, com 74.398 unidades emplacadas.

O Sandero foi apresentado no Brasil em dezembro de 2007 e foi o primeiro Renault da história lançado fora da Europa – ele chegou por lá como Dacia Sandero seis meses depois. O carro usa a plataforma do sedã Logan e se encaixa entre os hatches chamados "hi-roof" – teto alto –, segmento em que atuam Agile e Fox.

Com o face-lift, a Renault redistribuiu as versões do seu modelo. E a topo de linha, Privilège, virou uma das mais atraentes da gama, já que incorpora de série itens importantes. Com câmbio manual, ela é recebe o motor 1.6 8V de 95 cv e vem equipada com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico e sistema de som com conexões bluetooth e USB por R$ 40.690. Os únicos opcionais são airbags frontais e freios ABS, que adicionam mais R$ 2.500 ao conjunto.

A versão top completa fica exatos R$ 2.400 mais cara que a intermediária Expression com todos os opcionais disponíveis. Por essa diferença, a Privilège traz a mais vidros elétricos traseiros, rodas de liga leve aro 15, computador de bordo, faróis de neblina e conexão Bluetooth e para i-Pod no equipamento de som.

O Chevrolet Agile correspondente, o LTZ, já traz airbags e ABS de série na linha 2012, e tem valor de R$ 43.435, semelhante ao Sandero com o pack segurança, que sai a R$ 43.190. Já o Volkswagen Fox vai a elevados R$ 47.605 na versão 1.6 Prime com equipamentos equivalentes ao Sandero Privilège completo.

Apesar de ser a versão com o preço mais elevado, a boa relação custo/benefício faz com que a Privilège responda por 30% das vendas do hatch da Renault – que tem preços a partir de R$ 28.890. Destes 30%, um terço é da versão automática – que, além do câmbio de quatro marchas, é equipado com o propulsor 1.6 16V de 105/109 cv e custa R$ 3.500 adicionais.

Os outros dois terços, algo em torno de 1.500 unidades por mês, são da versão testada. O que mostra que, além de ser bom de vendas, o Sandero consegue oferecer uma boa rentabilidade para a marca francesa no Brasil.

Ponto a Ponto

Desempenho – O 1.6 8V Hi-Torque é eficiente e capaz de empurrar o Sandero sem muito embaraço. Entretanto, com etanol no tanque, o propulsor fica áspero em rotações mais altas, ainda que não interfira muito na experiência ao guiar. O motor é elástico e entrega boa dose de força logo em regimes baixos de rotações. Nota 7.

Estabilidade – Nenhuma surpresa ao volante do Sandero. As curvas são contornadas com segurança e os excessos se traduzem em escapadas de frente típicas de carros com tração dianteira. Nota 8

Interatividade – A mudança no interior fez muito bem ao modelo e o dia a dia foi facilitado pela melhor localização dos comandos. A operação dos vidros elétricos nas portas facilita a vida, mas ainda falta função um toque e até mesmo iluminação nos botões, difíceis de encontrar no escuro. O computador de bordo exibe as informações básicas como consumo médio e instantâneo, autonomia e tempo de viagem. O sistema de som foi melhorado e agora conta com conexões USB, i-Pod e Bluetooth para celulares, com comando satélite na coluna de direção. Nota 8.

Consumo – Segundo o computador de bordo, o 1.6 8V consome 8,2 km/l com etanol em ciclo misto. A Renault não forneceu o modelo para que o InMetro avaliasse o consumo. Nota 7.

Conforto – Um dos pontos altos do Sandero é o espaço interno, mas os bancos planos e com pouco apoio para as pernas dos ocupantes da frente tornam o carro cansativo. O espaço para a cabeça é bom em todos os assentos e ninguém deve reclamar de aperto. O compromisso da suspensão entre conforto e estabilidade é bem equilibrado. Por outro lado, a direção e os pedais pesados jogam contra o conforto. Nota 7.

Tecnologia – A plataforma B-zero é recente – de 2005 – e tem diversas aplicações além do Sandero, como os Logan, Duster e até o Nissan Tiida. A versão Privilège tem bons recursos de conectividade, mas o 1.6 8V já sente o peso da idade – só de Brasil, são mais de 10 anos. Desde então recebeu poucas melhorias, como a tecnologia Flex. Airbag e ABS são oferecido somente como opcionais e a construção do modelo não oferece bons níveis de segurança. O modelo não foi fornecido para teste pelo Latin NCap, mas o Dacia Sandero, vendido na Europa, ficou com apenas três estrelas, em cinco possíveis, no Euro NCap, entre os piores da categoria. Nota 5.

Habitabilidade – Todos os ocupantes tem fácil acesso ao interior pelo bom vão de abertura das portas, além de espaço para as pernas e cabeças. Para um hatch com proposta familiar, como é o caso de um "hi-roof", faltam porta-trecos no interior. As malas vão bem acomodadas nos 320 litros de capacidade do porta-malas. Nota 7.

Acabamento – O Sandero evoluiu, mas a qualidade dos plásticos ainda indica o baixo custo de construção. O revestimento do freio-de-mão é muito pobre e nem mesmo a versão Privilège conta com tecido mais nobres no revestimento dos bancos. Os encaixes são corretos, mas havia muitas rebarbas nas bordas dos painéis de porta. Entre os concorrentes diretos, Fox e Agile, é o que tem pior acabamento. Nota 5.

Design – As mudanças sofridas em maio desse ano deram ao Sandero uma cara mais agradável e atualizada. Apesar das mudanças terem se concentrado apenas na frente, que ganhou traços dos Renault europeus, foram um sopro de novidade para o hatch que padecia de um visual pouco instigante, ainda que carismático. Nota 7.

Custo/Benefício – Ponto alto do Sandero Privilège, que traz bom conteúdo e espaço por um preço muitas vezes inferior aos oponentes. Os R$ 40.690 pedidos pelo modelo básico são pertinentes com a extensa lista de equipamentos de série. Nota 8.

Total – O Sandero Privilège somou 69 pontos em 100 possíveis.

Primeiras impressões - Som sem fúria

A não ser por um melhor isolamento acústico, não parece faltar nada à versão topo do Sandero. Todos os equipamentos mais desejados estão ali: ar-condicionado, direção hidráulica, um bom aparelho de som e muito espaço interno.

As mudanças no interior melhoraram muito a convivência com o carro, que logo se torna familiar ao motorista. Os botões ganharam um aspecto mais robusto – os antigos comandos do ar-condicionado pareciam de brinquedo – e a migração dos comandos dos vidros para as portas facilita um bocado a utilização. É boa a dotação de equipamentos de série, mas airbags e ABS ainda são opcionais.

No entanto, o som do motor, que invade o habitáculo sem maiores cerimônias, vira um companheiro de viagem pouco agradável. O isolamento acústico deixa a desejar. O propulsor 1.6 8V se faz muito presente acima de 3.500 rpm, o que torna o carro um tanto cansativo na estrada em velocidades de cruzeiro em torno de 110 km/h.

A posição de dirigir também cansa. Não há muitas regulagens e é difícil encarar trajetos muito demorados. O ajuste de altura do volante não colabora muito, por ser apenas em altura e ter curso de movimentação limitado. O próprio volante é fino e nem o revestimento em couro da versão Privilège melhora a empunhadura.

O câmbio, além de bem escalonado, tem engates macios, mas não são dos mais precisos. O motor 1.6 8V dá conta do recado e empurra o Sandero com agilidade, mas fica muito áspero acima de 3 mil rpm, o que diminui consideravelmente o prazer ao dirigir.

Pelo menos os bons 14,1 kgfm de torque aparecem logo nas 2.850 rpm, e não é necessário escalar para regimes mais altos para obter um desempenho condizente. A boa rigidez torcional e o ajuste equilibrado de suspensões fazem o Sandero lidar bem com as imperfeições dos pisos.

A boa altura do solo garante passagens facilitadas por valetas ou quebra-molas e o comportamento dinâmico agrada no geral. Apenas no limite há uma tendência a sair de frente, mas facilmente corrigível. Se não chega a ser um carro divertido, também não desagrada. Mas é no consumo onde o 1.6 8V se destaca. Não foi difícil atingir médias superiores a 8 km/l com etanol, o que indica o bom ajuste da injeção ao combustível vegetal.

Ficha técnica - Renault Sandero Privilège 1.6 8V

Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro, comando simples de válvulas no cabeçote. Acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle de tração.

Potência máxima: 95 cv a 5.250 rpm com etanol e 92 cv a 5.250 rpm com gasolina.

Torque máximo: 14,1 kgfm a 2.850 rpm com etanol e 13,7 kgfm a 2.850 rpm com gasolina.

Diâmetro e curso: 79,5 mm X 80,5 mm. Taxa de compressão: 9,5:1.

Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com triângulo inferior, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais. Traseira com rodas semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora. Não possui controle eletrônico de estabilidade.

Freios: Discos sólidos na frente e tambores atrás. Oferece ABS como opcional.

Pneus: 185/65 R15.

Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,01 metros de comprimento, 1,74 m de largura, 1,52 m de altura e 2,59 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais como opcional.

Peso: 1.055 kg em ordem de marcha.

Capacidade do porta-malas: 320 litros.

Tanque de combustível: 50 litros.

Produção: São José dos Pinhais, Paraná.

Lançamento no Brasil: 2007.

Reestilização: 2011.

Itens de série: Ar-condicionado, rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth com comandos na coluna de direção, banco do motorista com regulagem de altura, direção hidráulica, regulagem de altura do volante, trio elétrico, banco traseiro bipartido, computador de bordo, tomada 12V, rodas de liga leve de 15 polegadas e faróis de neblina.

Preço inicial: R$ 40.690.

Opcionais: Pintura metálica, airbags frontais e freios ABS.

Preço completo: R$ 44.150.

Por Auto Press

Notícias Automotivas - Carros - Carros: projetos brasileiros (parte 5)

Chegamos ao final de nossa série “Carros: projetos brasileiros”. Foram ao todo cinco matérias bem completas falando a respeito dos modelos desenvolvidos ou modificados aqui em nosso país, feitos para atender as necessidades locais. Confira também as outras matérias.

2007 – Ford Ka

Importância: Fazer um carro completamente novo com peças que existiam na prateleira

Após o lançamento do Vectra, em 2005, virou moda entre as fábricas falar que não poderiam fazer carros equivalentes ao produzidos na Europa devido ao preço, que seria mais alto. O Ka seria substituído na Europa e aqui no Brasil ele não conseguia cumprir bem nenhum papel que foi lhe dado.

Era caro demais para ser um carro do seu tamanho, era pequeno demais para ser um carro único, era simples demais para ser um carro de nicho. Com o sucesso do Ford Fiesta, a Ford tomou algum fôlego e com as armas que tinha, fez quase um carro novo.

Com 85% das peças já existentes, o novo Ka é na verdade um novo arranjo com flores antigas. Sua base dianteira é a do Fiesta Street, assim como a parte traseira. Suas portas e para brisa são do Ka antigo. Até o EcoSport ajudou, com a caixa de direção.

O Fiesta Sedã contribuiu com a barra acima da placa traseira. O fato é que a receita foi bem cozinhada. Ainda é um carro bem equilibrado e seus concorrentes não são nenhum exemplo de modernidade (excetuando-se aqui o novo Uno). Curiosidade: A economia foi tão intensa que mesmo a almofada do volante, quando este é equipado com Air Bag, é a mesma de quando o carro foi lançado, 1997.

2007 – Fiat Siena

Importância: Separar um sedã do hatch que o originou. E fazer mais sucesso que ele

Se o Palio caiu em desgraça após a sua terceira reestilização, o Siena se consagrou como um exemplo de superação. Exageros à parte, é interessante ver a trajetória deste sedã que nasceu como sendo o mais feio da família chegar a ser chamado (com exagero) de Alfa Romeo dos pobres.

O fato é que nesta reestilização a Fiat já ensaiava o descolamento do Siena frente ao Palio. Algo que chegará ao seu apogeu com a apresentação do novo Siena, programada para o ano que vem. Se o Palio foi criticado pelo acanhamento de seu novo desenho, o Siena ganhou faróis duplos e lanternas estreitas com um quê de Alfa Romeo.

Somando a isso uma profusão de cromados, o Siena acabou ficando com cara de carro caro. Curiosidade: A frente do Palio que não fez sucesso foi colocada no Siena EL, fazendo dele um carro mais barato e com um sucesso maior ainda.

2008 – Gol G5

Importância: Criar outro carro para substituir um projeto de sucesso, mas que já estava sem condições de brigar

O Gol, após uma patinada no começo da carreira, virou um sucesso no mercado nacional. Vários tentaram superá-lo, mas o fato é que poucos carros conseguiram tirar-lhe a primeira posição do ranking de vendas após ele ter conquistado o posto em 1987.

E ainda assim por dois meses no máximo. Substituir um carro com tamanha importância não era fácil, mas ficar onde estava não era uma opção. Afinal de contas, em pleno século XXI um carro pequeno com motor longitudinal e posição de dirigir torta não tinha cabimento.

Valendo-se da plataforma (melhorada) do Polo, a PQ-24, criou-se então um novo carro. Em um comprimento menor que o anterior, o espaço interno melhorou graças ao uso do motor transversal. A elogiada dirigibilidade do Polo foi mantida.

O acabamento continua simples, mas a modernidade do projeto está evidente. Curiosidade: O Gol G4 continua a ser produzido, mas ao contrário da linha Palio (até agora, sem contar este novo), a venda do projeto mais novo é bem maior que o antigo.

2008 – Peugeot Hoggar

Importância: Marca que entra em uma seara até então desconhecida pelas mais novas no mercado brasileiro

Após o surgimento das novas fabricantes no Brasil, novidade iniciada em 97 com a Honda, elas tentavam entrar ou em um segmento novo (como a Renault com a Scénic, minivan média) ou em um que já existia mas com total dedicação a ele, como a Toyota com o Corolla.

Mas demoraram a entrar em alguns segmentos dominados pela quatro grandes. O último segmento a ser explorado por estas empresas foi o de pick ups pequenas. E quem tomou coragem foi a Peugeot. Usando como base um Peugeot 206, já reestilizado e chamado de 207 (o 207 real não poderia ser produzido aqui devido, adivinhem, aos custos), a fábrica francesa desenvolveu a Hoggar, a pick up 207.

Apesar de ter feito algum sucesso na crítica, devido à sua dirigibilidade acertada, sequer conseguiu superar a Ford Courier, a mais velha e menos vendida picape pequena. Mesmo assim, foi um passo ousado da Peugeot. Curiosidade: Apesar da base dianteira ser do 206, a base da caçamba vem da Partner, furgão de cargas (e pessoas dependendo da versão) da marca.

2009 – Chevrolet Agile

Importância: Criação de um novo carro em uma plataforma antiga em um tempo de incertezas

A crise de 2008 foi forte e a GM nos EUA estava quase falida, tanto que precisou da ajuda do governo para não entrar em colapso. Sem saber o que fazer, mas sabendo que não teria ajuda da matriz durante um bom tempo, a Chevrolet daqui precisava renovar seus produtos. E rápido.

O primeiro fruto foi o controverso Agile. Tendo como base a plataforma mais do que amortizada do Corsa de 1994, surge um carro feito à imagem e semelhança dos seus concorrentes, Fox e Sandero, os quais o Corsa hatch não conseguia brigar.

De linhas desencontradas, ofereceu ao mercado espaço amplo, posição de dirigir mais alta e equipamentos até então inéditos no segmento, como controlador de velocidade e acendimento automático dos faróis. É o carro sem versão 1.0 mais vendido do mercado. Curiosidade: A versão pick up, a Montana, substituiu a antiga, mas a rigor ela é mais antiga. Quase uma pick up Corsa.

2009 – Mitsubishi Pajero TR4

Importância: Reestilização de um projeto já antigo com capital nacional

A Mitsubishi Motors do Brasil produz utilitários aqui desde 1998, com a L200. Na verdade a Mitsubishi de nosso país paga royalties para a Mitsubishi do Japão. Sem poder alterar muito seus produtos, conseguia dar a eles uma reestilização acanhada e mesmo discutível, trocando os faróis retangulares por outros, redondos e envolvidos por uma moldura.

A TR4 já tinha passado por este processo mas em 2009 surge a segunda reestilização. Mais profunda, envolveu troca de toda a estamparia (menos o teto). Vincos foram suavizados, para choque redesenhados e a frente ganhou os mesmos faróis do Airtrek. E não é que ficou bom? Não é sempre que uma reestilização fica boa assim. Curiosidade: A TR4 chegou aqui como importada, e chamave-se Pajero iO.

2010 – Fiat Uno

Importância: Fazer um projeto novo inspirando-se em um antigo

O Uno Mille é um importante carro no Brasil. Ele cumpre o papel que foi do Fusca no passado, que era ser o mais barato carro disponível. Desenhado por Giorgio Giugiaro, o Uno representou durante muito tempo o que havia de mais moderno no mercado nacional.

Criar um novo carro olhando para um projeto tão antigo quanto importante não era fácil. A Fiat do Brasil então criou o Novo Uno, uma reinterpretação do velho Uno, com linhas retas, espaço interno amplo e um ar de modernidade que há muito tinha se perdido.

Sustentado por uma agressiva campanha de marketing, o Novo Uno virou objeto de desejo de muitos e, devido às suas formas, chegou a ser comparado ao Kia Soul. O sucesso foi imediato e atrapalhou muito as vendas do Palio, o carro imediatamente superior na hierarquia da marca. Curiosidade: Opcionalmente ele tem o para brisa térmico, disponível para carros sem ar condicionado. Trata-se de micro filetes que esquentam o para brisa desembaçando-o, tal como o traseiro.

2010 – Citroën AirCross

Importância: Ser tão importante para a marca que foi lançado antes aqui

O AirCross não é exatamente um projeto brasileiro. Ele tem como origem o C3 Picasso, apresentado na Europa em 2008. Sua roupagem aventureira porém é tão extravagante que aqui ganhou outro nome (o que o faz ser outro carro para a marca).

Uma das exigências dos projetistas brasileiros era o estepe à amostra na traseira, coisa que os franceses demoraram a entender que era necessário para cá, ou então não seria um "aventureiro de verdade".

O fato é que o AirCross não existe na Europa (se existir provavelmente será sem o estepe do lado de fora), mas já roda aqui. E se agora temos o C3 Picasso, ainda falta o C3, que deve aparecer só no ano que vem. Curiosidade: Tanto o AirCross quanto o C3 Picasso tem painel completamente diferente do C3 Picasso europeu, que tem instrumentos no centro do painel.

2011 – Chevrolet S-10/Colorado

Importância: Projeto brasileiro que vai ser vendido mundialmente

A Chevrolet brasileira ficou incumbida de desenvolver o projeto de uma nova pick up média, que seria vendida mundialmente. Após anos de desenvolvimento, o que surge é uma picape interessante, equilibrada visualmente e inserida no novo desenho da marca.

Apresentada na Tailândia, sequer foi mostrada aqui, mas é um lançamento que está próximo. E ainda que haja alguma diferença, na essência será ela. E virá acompanhada da nova Blazer, outro projeto bem interessante. Ponto para os projetistas brasileiros e ponto para a Chevrolet do Brasil que andava meio desacreditada com o Agile, Montana e Cobalt.

Curiosidade: Ainda não sabemos se ela será chamada de S-10 ou Colorado. Provavelmente a Chevrolet não abandone o nome S-10, já bem consolidado e de sucesso.

Por Durval dos Santos Neto

Notícias Automotivas - Carros - Mitsubishi lança Pajero TR4 4×2 por R$ 65.990

Como já havia sido anunciada anteriormente, a versão 4×2 do Pajero TR4 foi lançada nesta semana pela Mitsubishi. Com preço de R$ 65.990 na versão com transmissão manual de cinco velocidades e de R$ 69.990 para a variante com câmbio automático de quatro marchas, o TR4 com tração traseira é uma opção mais acessível do até então 4×4 e um modelo para fazer frente às versões topo de linha de Renault Duster e Ford EcoSport.

Os equipamentos, entretanto, são os mesmos do TR4 topo de linha, com airbag duplo, freios ABS com EBD, ar-condicionado, alarme, trio elétrico, volante e banco do motorista com regulagem de altura, direção hidráulica, sistema de som MP3 com Bluetooth e entradas USB e aux., dentre vários outros.

A motorização permanece a do o modelo com tração nas quatro rodas, a 2.0 litros flex, de 16 válvulas, com 140 cavalos de potência e torque de 22 kgfm. E, para atender a demanda da nova versão, a Mitsubishi aumentou a produção mensal do Pajero TR4 em 500 unidades.

Notícias Automotivas - Carros - Novo Hyundai Azera 2012 é visto sobre carretas no Distrito Federal

Um lote com exemplares do Novo Hyundai Azera 2012 foi flagrado pelo leitor Diego Araújo de Castro na rodovia DF-290 no Distrito Federal.

Os veículos estavam sendo transportados para o estado de Goiás, onde fica a sede da Hyundai-CAOA, em Anapolis.

O Novo Hyundai Azera 2012 deverá chegar muito em breve às lojas da marca com um preço que pode variar entre R$109.920 e R$119.820. O modelo terá aqui motor V6 3.0, mas a potência ainda não foi confirmada. No Chile, o sedã chegou com 247 cv.

Aqui, ele provavelmente terá mais força, talvez os 274 cv da versão GDi ou mesmo da versão americana, que tem 297 cv. O Azera 2011 tem 262 cv.

Agradecimentos ao Diego pelas imagens e informações.

Notícias Automotivas - Carros - Volkswagen Cross Coupé de produção chega em 2014

Para concorrer com o BMW X6, o Range Rover Evoque e o futuro "SUV cupê" da Audi, a Volkswagen deverá apresentar em meados de 2014 a versão de produção do conceito Cross Coupé, apresentado pela fabricante alemã no último Salão do Automóvel de Tóquio, no Japão, e que utiliza a mesma plataforma do Volkswagen Golf e Audi A3.

O modelo deverá ser oferecido em três versões com apelo esportivo, sendo que uma deverá utilizar motor com turbo e injeção direta de combustível. Uma variante híbrida também é esperada. Além disso, o modelo deverá originar o novo estilo visual dos utilitários esportivos, que inclui as futuras gerações do Touareg e Tiguan.

[Fonte: Autocar]

Notícias Automotivas - Carros - Ford anuncia fim de produção da Ranger nos EUA

A Ford anunciou no final desta semana a descontinuação da produção da picape média Ranger nos EUA, na planta de Minnesota – onde é produzida desde 1982 – entre os dias 16 a 19. A fabricante estadunidense preferiu se concentrar em modelos maiores da família F para os próximos anos.

Sua trajetória nos Estados Unidos ficou marcada, principalmente, no ano de 1999, onde a picape emplacou 348.358 unidades. Porém, nos anos seguintes, esses números caíram para 20 a 50 mil unidades. A nova geração da Ford Ranger não deverá desembarcar no país.

A última Ford Ranger a ser produzida por lá será destinada a empresa de controle de pragas Orkin, que adquiriu milhares de Ranger ao longo destes anos.

Notícias Automotivas - Carros - Kia Soul reestilizado chega à Europa

A Kia Motors apresentou nesta semana na Europa a linha 2012 do "carro design" Soul, que chegará aos principais países europeus até no primeiro semestre de 2012 – com exceção do Reino Unido, onde o modelo foi lançado em outubro deste ano. E, assim como no modelo "brasileiro", o Kia Soul 2012 traz mudanças no visual, na lista de equipamentos e no interior.

O modelo europeu ainda ganhou mudanças na motorização, onde o bloco 1.6 litro GDI de 140 cv de potência substituiu o motor 1.6 litro 16v de 126 cv. Segundo a Kia, o propulsor, além de entregar maior potência, tem menor consumo de combustível e emissões de poluentes.

Na lista de equipamentos, dependendo da versão, destaque para a câmera de ré, controle de velocidade, ar-condicionado automático, trio elétrico, sistema de som com porta USB e Bluetooth, entre outros. Os preços ainda não foram divulgados.

[Fonte: Autoblog espanhol]

Notícias Automotivas - Carros - Ford Racing cria novo motor 2.0 injeção direta de combustível

A Ford Racing, divisão de preparação da marca americana, desenvolveu um novo motor 2.0 16V de aspiração natural. O novo bloco 2.0 conta com injeção direta de combustível e eventualmente incluirá versões da linha EcoBoost.

Movido a gasolina, o novo motor da Ford Racing tem potência entre 160 cv e 175 cv. O torque varia de 20 kgfm a 21 kgfm, respectivamente.

Esse novo 2.0 deverá estar disponível em alguns meses para entusiastas e pilotos, podendo ser adquirido e instalado facilmente em modelos da Ford. Ele vai fazer companhia ao já conhecido V8 da Ford Racing.

Notícias Automotivas - Carros - Ford Fusion e Mercury Milan são chamados nos EUA – roda pode sair

Estão sendo chamados nos EUA 128.616 exemplares dos sedãs Ford Fusion e Mercury Milan dos anos 2010 e 2011. O problema é que as rodas de liga leve aro 17 podem se soltar e provocar um acidente.

A NHTSA verificou que há risco de rompimento dos parafusos que prendem a roda ao cubo de eixo. Relatos dizem que antes de soltar-se, a roda com problema gerou uma grande trepidação que dura algum tempo.

A Ford disse que houve um relato de separação da roda e cinco de trepidação. O recall começa no dia 24 de janeiro. Por enquanto, o recall está centrado nos EUA e não há avisos fora daquele mercado.

Notícias Automotivas - Carros - Audi: vendas globais registram crescimento de 28% em novembro

A Audi AG registrou crescimento de 28% em suas vendas globais no mês de novembro. O fabricante de Ingolstad vendeu 111.400 carros no período.

O maior crescimento, como não poderia deixar de ser, veio do mercado chinês (29.861), onde a Audi acumula em 2011 283.600 unidades.

A Alemanha também registrou alta nas vendas da marca com 25.093 carros. Nos Estados Unidos, a Audi vendeu 9.700 carros, tendo acumulado até agora 104.906 vendidos em 2011.

No Brasil, a Audi vendeu 541 carros em novembro e já acumula 4.644 este ano. No acumulado do ano em todo o mundo, a Audi já vendeu 1.193.100 veículos. A meta para 2011 é fechar com 1.300.000 emplacados.