Renault vai produzir um novo carro de baixo custo no Brasil
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A Renault poderá produzir um novo popular no Brasil. Este novo modelo terá plataforma três vezes mais barata que a do Logan, que já é de baixo custo.
Tomando por base o preço do Logan na Europa, chega-se a conclusão de que o modelo será aquele mesmo de 2.500 euros.
O criador do projeto seria Gerard Detourbet, que deverá assumir o comando da Renault. Rumores dizem que o modelo seria menor que o Twingo, ou seja, menor que 3,6 metros.
Suspeita-se que o investimento de R$500 milhões no Brasil já inclua a produção desse novo modelo. A maior parte do montante vai para ampliação da produção no Paraná.
Recentemente a Renault aproveitou o Nissan March para lançar o Pulse na Índia. No entanto, o novo popular está mais próximo do antigo ULC.
Fonte: Quatro Rodas.
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VÍDEO: Novo Ford Shelby GT500 2013
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Kia Cadenza já vai receber primeiro face-lift?
Notícias Automotivas - Carros - Kia Cadenza já vai receber primeiro face-lift?
Conhecido como K7 na Coréia do Sul, o Kia Cadenza já anda novamente camuflado em sua terra natal.
Ainda não se sabe o motivo, mas suspeita-se que seja uma atualização visual para o mercado americano, aonde o Cadenza ainda não colocou suas rodas.
Em termos de estilo, o Cadenza é bastante elegante e até sóbrio, não necessitando imediatamente de uma atualização por cansaço de suas linhas.
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Petrobrás garante aumento de 273% na oferta de etanol até 2015
Notícias Automotivas - Carros - Petrobrás garante aumento de 273% na oferta de etanol até 2015
A Petrobrás vai garantir um aumento de 273% na oferta de etanol no mercado brasileiro de combustíveis até 2015.
Com um investimento de US$4,1 bilhões, a estatal deve direcionar 46% para produção do derivado de cana.
A empresa e seus parceiros esperam atingir participação de 12% do mercado de etanol em 2015, quando a produção nacional chegará a 5,6 bilhões de litros por ano.
Essa é uma forma do governo amenizar os efeitos das entressafras ruins da cana e assim garantir o abastecimento de etanol nos próximos quatro anos.
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BMW Série 1 2012 ganha novo visual com a AC Schnitzer
Notícias Automotivas - Carros - BMW Série 1 2012 ganha novo visual com a AC Schnitzer
A alemã AC Schnitzer desenvolveu um pacote de personalização para o BMW Série 1 2012 (F20) ficar com estilo mais esportivo.
As modificações começam pelos pára-choques, que recebem spoilers integrados, ponteira de escapamento "Racing", saias laterais, aerofólio traseiro, suspensão rebaixada em 25 mm e novas rodas esportivas aro 18 ou 19.
Por dentro, o acabamento ganhou inserções de alumínio no console da transmissão e em outras partes do interior.
O Série 1 2012 da AC Schnitzer ganhou atualização nos motores diesel das versões 118d e 120d. A primeira versão pulou de 143 cv para 171 cv. Já o 120d chega aos 210 cv.
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Cadillac vai apostar novamente nos motores diesel
Notícias Automotivas - Carros - Cadillac vai apostar novamente nos motores diesel
A Cadillac já amargou alguns momentos ruins com motores diesel, desde os anos 80 até mais recentemente. Até agora a marca de luxo da GM nunca teve sorte com esse tipo de combustível.
Nos anos 80, os motores diesel da Oldsmobile, usados pela marca, eram tão ruins que acabaram com a reputação (que já era pouca) do óleo diesel nos EUA, bem como quase arruinou a própria Cadillac.
Agora a Cadillac volta novamente a pensar em motores diesel para seus carros nos EUA, especialmente o modelo ATS, feito para brigar com os alemães.
As germânicas estão introduzindo cada vez mais carros diesel nos EUA, o que praticamente obriga a Cadillac a ter esse tipo de combustível em sua casa. Um provável competir diesel da marca dentro dos EUA seria o CTS.
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Cadillac vai se dar mais uma chance para o diesel
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A Cadillac já amargou alguns momentos ruins com motores diesel, desde os anos 80 até mais recentemente. Até agora a marca de luxo da GM nunca teve sorte com esse tipo de combustível.
Nos anos 80, os motores diesel da Oldsmobile, usados pela marca, eram tão ruins que acabaram com a reputação (que já era pouca) do óleo diesel nos EUA, bem como quase arruinou a própria Cadillac.
Quase 20 anos depois, a GM liberou a Cadillac para que o BLS tivesse um motor diesel na Europa. Mas tal como o Cimarron, o modelo foi um fracasso, pois se tratava de apenas um Saab 9-3 modificado e um novo motor 2.9 de 250 cv feito em parceria com a VM Motori teve seu lançamento atrasado por causa da crise mundial.
Agora a Cadillac volta novamente a pensar em motores diesel para seus carros, especialmente o modelo ATS, feito para brigar com os alemães. Além disso, as germânicas estão introduzindo carros diesel nos EUA, o que praticamente obriga a Cadillac a introduzir blocos diesel em sua casa. Um provável competir diesel da marca dentro dos EUA seria o CTS.
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Notícias Automotivas - Carros - Verdades sobre a Toyota Hilux
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Toyota vai produzir um novo hatch no Reino Unido
Notícias Automotivas - Carros - Toyota vai produzir um novo hatch no Reino Unido
A Toyota vai investir 100 milhões de libras para produzir um novo hatch no Reino Unido. Ainda não há informações sobre tal modelo, mas será feito para ser distribuído em toda a Europa.
A fábrica de Burnaston, de onde saem os modelos Avensis e Auris foi a escolhida para produzir o novo modelo, que será um hatch médio. A unidade de Derbyshire vai produzir os motores a gasolina, diesel e no futuro um sistema híbrido.
A Toyota está apostando forte no segmento de hatch médio porque acredita ser o segmento de maior crescimento na Europa nos próximos anos.
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Subaru Impreza STI WRX ganha versão final no Japão
Notícias Automotivas - Carros - Subaru Impreza STI WRX ganha versão final no Japão
A Subaru vai apresentar em Tóquio o último Impreza WRX STI antes da criação dos novos esportivos com plataformas novas.
O WRX STI versão S206 terminará com uma série de modelos tunados pela Subaru e depois dele somente um novo carro a partir de 2013.
Este novo modelo terá motor de 300 cv e números mais elevados de desempenho. Já o WRX S206 ganhou mais 20 cv, chegando a 316 cv e com torque melhorado.
Foram feitas modificações nas turbinas, escapamento e ECU. A aerodinâmica antiga foi melhorada com um novo spoiler no pára-choque dianteiro, nova grade e retirada do aerofólio imenso instalado na traseira.
Molas, amortecedores, suspensão e freios foram redimensionados, além de novas rodas aro 19 com pneus especiais introduzidas no S206.
Por dentro, bancos tipo concha da Recaro com couro Alcantara foram introduzidos. Serão produzidos 300 exemplares do último WRX, sendo 100 da edição especial NBR (modelo branco das fotos).
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Mustang 2013 ganha versões California Special e Pony Package
Notícias Automotivas - Carros - Mustang 2013 ganha versões California Special e Pony Package
O Mustang 2013 acaba de ganhar duas novas versões especiais para o mercado americano. Uma é a California Special e a outra é chamada de Pony Package.
A Ford não divulgou detalhes das duas versões, apenas as imagens. Mesmo assim, podemos notar que o Mustang California Special traz grade redesenhada, entradas de ar adicionais, difusor de ar traseiro, listras pretas e defletor de ar traseiro.
Já o Mustang Pony Package tem motor V6, rodas originais com aro 18 polegadas e aerofólio traseiro. O painel possui também detalhes cromados. As versões chegam para somar-se com as opções V6, GT, Boss 302 e Shelby GT 500.
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Chevrolet Ônix esquenta sob o sol de Teresina
Notícias Automotivas - Carros - Chevrolet Ônix esquenta sob o sol de Teresina
Um exemplar do Projeto Ônix estava rodando com pesada camuflagem em Teresina/PI. O leitor Jairon Moura tentou tirar mais fotos, mas o veículo arrancou para despistá-lo.
Eram 14 horas e o futuro compacto da Chevrolet estava rodando em meio a um sol forte e temperatura em torno de 38 graus!
As marcas (especialmente a GM) levam seus carros para realizarem testes em regiões de temperatura bastante alta, como é o caso do Piauí.
Agradecimentos ao leitor Jairon Moura pelas imagens e informações.
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Carros: projetos brasileiros (parte 1)
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Ao longo da história da indústria automobilística brasileira, iniciada em 1957, tivemos altos e baixos. Momentos de euforia contrastam com momentos de extremo marasmo onde se levavam anos até termos um novo carro no mercado. Se hoje nossa indústria passa por transformações profundas com a implementação de novas fábricas, devemos lembrar que já tivemos um mercado concentrado e fechado.
E ao longo de todos estes anos, podemos destacar projetos brasileiros ou feitos principalmente para o Brasil. Bons ou nem tanto, eles ajudam a entender o momento que passávamos e os erros e acertos os quais o país cometeu. É público e notório que hoje sofremos uma “invasão” de asiáticos, sejam de coreanos, seja de chineses. E nossa indústria, se por um lado tem experiência e boas idéias, por outra não pode ficar parada olhando esta invasão.
A indústria automobilística brasileira já tem 54 anos e ao longo deste mais de meio século nasceu, engatinhou e pode-se dizer que anda, mas com certa dificuldade. E olhando os vários projetos a seguir, podemos ver que ela poderia ter crescido mais. Para a lista a seguir, foi usado o critério de, além de ser produzido aqui, tem que ter uma grande parte do projeto realizado aqui ou até mesmo feito principalmente para cá.
1962 – Aero Willys 2600
Importância: Primeiro “projeto” brasileiro
Quase todos os carros produzidos no Brasil eram projetos descartados na Europa ou EUA, ou ainda eram produzidos, mas há algum tempo. A Simca começou a produzir uma variação do Vedette, a DKW tinha o modelo 1000 na europa, aqui como Universal e depois sedã e Vemaguet, a VW com a Kombi e o sedan, a FNM com o FNM 2000 e Willys com o Jeep Universal, a Rural e seu automóvel, o Aero Willys, um projeto de 1952.
Conhecido como “Aero Bolha” aqui no Brasil, teve sucesso em seu mercado, de automóveis “médios”, já que não era tão pequeno quanto o VW e o DKW, nem tão grande quanto os americanos (principalmente GM e Ford) que eram vendidos aqui, uma vez que a importação era liberada. Era o Willys Ace, produzido nos EUA entre 1952 e 1955.
Mas já em 1962, como modelo 1963, foi lançado o primeiro projeto feito para o Brasil. Surgiu um carro de linhas retas, grade dividida em duas, traseira ainda com o estilo rabo de peixe, mas com orientação retilínea. Era sem dúvida mais moderno.
Tido como um projeto brasileiro oficialmente, na verdade era um “jeitinho brasileiro”. Este projeto, apesar de inédito, nada mais era que um projeto feito para substituir o Willys Ace em 1955, mas que foi engavetado. Curiosidade: Após uma remodelação e um novo nome, Itamaraty, ele ganhou como opcional um ar condicionado, pela primeira vez em um nacional.
1963 – IBAP Democrata
Importância: Produção de um automóvel brasileiro por uma empresa brasileira
Em 1962 a IBAP, Indústria Brasileira de Automóveis Presidente, apresentou o Democrata, um cupê de linhas modernas, carroceria em fibra de vidro e motor traseiro. O projeto era nacional e o motor, italiano. Com certa semelhança ao Tucker, a fábrica foi criada vendendo títulos de propriedade que garantiam desde descontos a compra do carro à facilidades na abertura de uma revendedora.
O automóvel em si era realmente um passo a frente face ao que tínhamos até então. Motor 2.5 de 4 cilindros, suspenções independentes e câmbio de 4 marchas (Simca e Aero Willys tinham três). Embora a história já rolasse desde 1962, os 5 carros produzidos foram apresentados em 1967. Talvez nunca saibamos ao certo o que ocorreu, mas é fato que a história de uma indústria automobilística genuinamente nacional é velha. Curiosidade: Ele é parecido em tudo com o Chevrolet Corvair, o Chevrolet mais controverso da história.
1964 – DKW Fissore
Importância: Projeto brasileiro com desenho italiano
Em 1964, a DKW tinha algum sucesso no mercado brasileiro. Longe da VW em vendas, tinha algum prestígio graças a sua mecânica simples e relativamente robusta, algo que a Simca por exemplo não era. Com a ideia de atingir uma camada superior do mercado, foi pensado o uso da mecânica dos DKWs, já com vários avanços e uma carroceria que fizesse o cliente acreditar estar em algo mais moderno.
O que surgiu então foi o DKW Fissore, um compacto e moderno cupê de linhas retas, ampla área envidraçada e um perfil que lembrava muito os BMWs. Era um nacional bonito e inserido nas linhas mais modernas de então. O nome veio da empresa que desenhou o carro, a carrozziere Fissore.
O preço alto (apesar de ser pequeno), perto do valor cobrado por Simca e Aero Willys o deixou como sendo apenas uma vaga lembrança. Curiosidade: Sua carroceria demandava horas de acertos com estanho, o que deixava a produção lenta e custosa.
1964 – Brasinca 4200 GT/Uirapuru
Importância: Esportivo brasileiro
Ainda em 1964 foi apresentado um esportivo de linhas muito interessantes, motor dianteiro, tração traseira. Isso era comum até. O que não era comum era a origem deste carro. Brasil. Apesar de ser um fora de série, era um projeto de boa envergadura: Carroceria de aço, estrutura onde o habitáculo era envolvido por uma célula de sobrevivência (que depois se convencionou a chamar de monocoque) e até mesmo barras de proteção para acidentes.
Em relação a mecânica, usava motor do Chevrolet Brasil, um caminhão. Estranho? Quais eram as opções? O Motor 2600 do Aero Willys ou o V8 do Simca. Não, obrigado.
Seu desenho com frente longa e traseira truncada e curta foi estranhamente próximo ao inglês Jensen Interceptor, lançado em 1966. Curiosidade: Ainda hoje existe uma história de que o MoMA, Museu de Arte Moderna ne Nova York, queria um em seu acervo.
1966 – Simca Esplanada/Regente
Importância: Reestilização brasileira com versão esportiva maquiada
Nem todos os carros que falaremos são exemplo de bom gosto ou bom projeto. Este caso é um exemplo. Com a compra da Simca francesa pela Chrysler, já na segunda metade da década de 60, a aquisição da unidade brasileira era uma questão de tempo.
Com um veículo antigo em produção, mas já bem melhor em qualidade, a Simca do Brasil quis modernizar a linha então composta por Chambord, Tufão, Emi-Sul e Jangada (que eram todos o mesmo carro menos a Jangada, a versão perua).
Surge então o Esplanada e o Regente, uma interpretação dos automóveis americanos da época, em uma carroceria já bem antiga. A dupla de faróis era moderna demais para uma lateral irregular (garrafa de Coca-Cola). Surge ainda um esportivo, o GTX, um Esplanada maquiado com pintura preto fosco em várias partes e câmbio de quatro marchas no assoalho. Sim, a história de maquiar um carro e chama-lo de esportivo é velha. Curiosidade: Uma das cores oferecidas no GTX era a cobre turbina, a mesma cor do Crhysler Turbine de 1963, que usava duas turbinas para movimentar-se e teve cerca de 50 unidades produzidas.
1966 – Puma GT
Importância: Esportivo brasileiro surgido com ajuda de uma montadora
Em 1966 surge um carrinho pequeno e esportivo que teve desenvolvimento feito por Rino Malzonni dois anos antes para as pistas, onde a Vemag tinha especial interesse. Como o objetivo de vencer os Willys Interlagos (Renault Alpine na França), foi dada especial atenção a este carrinho com mecânica DKW com carroceria em fibra de vidro.
Em 66 é lançada a versão de rua, ainda chamada de GT Malzoni. Em 1967 é criada a Puma Veículos e seu nome passa a ser Puma GT. O sucesso do carrinho coincide com a venda da DKW para a VW e em 1968 o Puma passa a ter a mecânica VW.
Ao longo de sua trajetória seu desenho variou pouco (mesmo que não conhece carros sabe reconhecer um “puminha”) e é feito até hoje, sob licença, na África do Sul. Curiosidade: A Puma disponibilizava, como opcional, várias receitas para deixar o motor a ar mais potente. A cilindrada podia chegar até a 2100cm³
1968 – Ford Corcel
Importância: Projeto francês que foi inteiramente modificado no Brasil
A Ford lançara em 1967 o Galaxie, um carro grande tipicamente americano. Seu sucesso foi imediato, mas seu público era pequeno. Há tempos a Ford desejava ter uma maior penetração no mercado, mas precisaria de um carro menor e mais barato.
A solução veio com a compra da Willys. A princípio a compra de Willys era infundada. Fora o Jeep e a Rural, que faziam sucesso em um setor do mercado, a Willys tinha o Aero, um carro antigo sem qualquer possibilidade de aproveitamento e o Dauphine/Gordini, carros pequenos que gozavam de uma reputação péssima.
O real motivo apareceu então no projeto que estava em gestação. Um carro que teria tamanho pouco superior ao Fusca. Este carro a princípio foi criado para ser um concorrente do Fusca, mas as contas não mostravam isso e foi alçado a categoria médio.
O carro em questão era o Renault 12, um sedã de 4 portas, motor e tração dianteiros. Quando a Ford viu os desenhos, porém, viu ali que beleza não era um dos seus predicados e tratou de reprojetá-lo. Surgiu o Corcel, 2 e 4 portas e a Belina, a perua.
Em comparação com o projeto francês podemos dizer que desta vez o Brasil ganhou de lavada. Curiosidade: A Belina, oferecida a partir de 1970, teve como opcional durante pouco tempo uma lateral com imitação de madeira.
1968 – Chevrolet Opala
Importância: Projeto europeu com adequação para uma mecânica americana
A Chevrolet, assim como a Ford, produziam caminhões há anos no Brasil. E tanto uma como a outra entraram no ramo de “fabricantes” de automóveis ao mesmo tempo. A Chevrolet, por sua vez, apresentou um carro de projeto alemão, uma variação do Opel Record lançado um ano antes na Alemanha.
Os motores usados, porém, eram de 1.5; 1.7 e 1.9. Este último rendia 90cv. Com vistas no mercado brasileiro, a Chevrolet viu que motores pequenos para um carro médio-grande aqui não seriam bem recebidos. Neste caso partiu-se para um 6 cilindros pequeno usado no Impala e que acabou gerando também o 4 cilindros, fruto da mesma arquitetura.
Com peças intercambiáveis, garantiu o uso dos dois motores no Opala. Curiosidade: por ser um projeto alemão, a carroceria toda do Opala tem parafusos em milímetros e por ser um projeto americano, os motores tem as medidas dos parafusos em polegadas.
1970 – Karmann Ghia TC
Importância: Esportivo só vendido no Brasil
A Karmann Ghia produzia seu modelo aqui no Brasil desde 1962. Suas linhas era belas, mas começaram a cansar. Fazer aqui o Type 34, um Karmann Ghia maior produzido na Alemanha, não estava em cogitação. Valendo-se de uma séria de peças já utilizadas no Karmann Ghia (como as portas), a equipe de design da VW deu cara de Porsche 911.
O resultado foi bom, sem dúvida. Além de ganhar a praticidade da terceira porta, o desenho ficou mais retilíneo, algo desejável a época. E apesar de ter sido uma reestilização ampla, não parece. Curiosidade: Tanto o Karmann Ghia, quanto o TC e o SP 1 e 2, que tinham suas carrocerias produzidas em São Bernardo do Campo, eram estampados em peças únicas.
A carroceria destes carros tem apenas as partes móveis separadas (portas e capô). Não havia como trocar um para lama, por exemplo, em uma eventual batida.
1972 – SP1 e SP2
Importância: Projeto de um esportivo nacional feito por uma multinacional
A VW do Brasil era a marca mais vendida. O Fusca era de longe o mais vendido carro nacional, a Kombi não tinha rivais e a Variant fazia sucesso entre as peruas. Por ser um mercado tão importante, a VW alemã permitiu uma ousadia da filial brasileira.
Com vistas ao sucesso comercial do Puma e outros esportivos fora de série, surgiu a idéia de fazer um biposto sobre a mecânica VW a ar. Não podemos falar exatamente que a VW não tinha um esportivo. Existia o Karmann Ghia brasileiro desde 1962, mas este além de ser um 2+2, já não tinha o fator novidade há muito tempo.
O que surgiu foi algo de tirar o fôlego… Biposto, frente longa, traseira curta, perfil baixo, para-brisa inclinado, para choques envolventes… Nada no Brasil era tão ousado. Era o VW mais bonito do mundo. Ao contrario dos seu concorrentes, ele não contava com a leveza da fibra de vidro.
O motor 1600 muito insuficiente e o 1700, insuficiente. Um bonito carro, sem dúvida, mas sua mecânica sem dúvida o sepultou. Curiosidade: A marca chegou a cogitar um SP 3, que teria motor refrigerado a água do Passat, mas não saiu do papel. Mas a concessionária Dacon chegou a fazer alguns carros assim.
Por Durval dos Santos Neto
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Eu bebo, evito as avenidas com blitz da Lei Seca, e se me pegarem pago fiança, de boa…
Notícias Automotivas - Carros - Eu bebo, evito as avenidas com blitz da Lei Seca, e se me pegarem pago fiança, de boa…
Dica do leitor tucca07 pelo Twitter.
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Latin NCAP: populares obtêm péssimos resultados nos testes
Notícias Automotivas - Carros - Latin NCAP: populares obtêm péssimos resultados nos testes
Péssimo! É assim que podemos resumir a participação de alguns modelos de carros populares nacionais que enfrentaram os rigorosos testes da Latin NCAP. Testes que utilizam os mesmos padrões da Europa.
Modelos que não contavam com airbag foram os que mais decepcionaram, sendo estes Ford Ka, Chevrolet Celta, Chevrolet Classic e Fiat Novo Uno.
Estes não passaram de 1 estrela para proteção de adultos e no máximo 3 para proteção de crianças. O Nissan March possui airbag duplo, mas alcançou 2 estrelas para proteção de adulto e apenas 1 para crianças.
Outro modelo da Nissan conseguiu classificações melhores. Neste caso o Tiida com 1 e 2 airbags, que ganhou respectivamente 3 e 4 estrelas para proteção de adulto.
No entanto, os melhores colocados entre os oito modelos testados foram o Ford Focus e o Chevrolet Cruze, com cada um ganhando 4 estrelas para adultos e 3 estrelas para crianças.
De acordo com a Latin NCAP, os carros latino-americanos apresentam os mesmos níveis de segurança de 20 anos atrás na Europa e EUA. Surpreso com o resultado?
Abaixo, as notas dos modelos testados:
Chevrolet Celta (sem airbags): 1 estrela adultos – 2 estrelas crianças
Chevrolet Classic (sem airbags): 1 estrela – 1 estrela
Ford Ka Fly (sem airbags): 1 estrela – 3 estrelas
Fiat Novo Uno (sem airbags): 1 estrela – 2 estrelas
Nissan March (2 airbags): 2 estrelas – 1 estrela
Nissan Tiida (um airbag): 3 estrelas – 1 estrela
Nissan Tiida (dois airbags): 4 estrelas – 1 estrela
Ford Focus (dois airbags): 4 estrelas – 3 estrelas
Chevrolet Cruze (dois airbags): 4 estrelas – 3 estrelas
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Ford fará demissão de 4 mil funcionários na Europa
Notícias Automotivas - Carros - Ford fará demissão de 4 mil funcionários na Europa
Devido a baixa demanda de automóveis zero km na Europa e a baixa expectativa de vendas para o próximo ano, a Ford demitirá no no velho-continente cerca de 4 mil funcionários de sua fábrica em Valência, na Espanha. Contudo, a unidade tem 6,2 mil trabalhadores, ou seja, mais da metade serão demitidos.
A produção do New Fiesta hatch na planta espanhola deverá ser encerrada em 2012, onde a linha de produção fará o Ford Kuga e a van Transit. Em outubro, a Ford ocupou o quinto lugar no ranking de vendas de automóveis na Europa, superando a italiana Fiat.
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Chevrolet Malibu ECO chega aos Estados Unidos por US$ 25.995
Notícias Automotivas - Carros - Chevrolet Malibu ECO chega aos Estados Unidos por US$ 25.995
Lançado há pouco tempo nos Estados Unidos e futuro lançamento da Chevrolet para o mercado brasileiro, a nova geração do Malibu ganhou no país norte-americano uma versão híbrida. Nomeada de ECO, a variante ecológica do sedã grande já está à venda para o público estadunidense por US$ 25.995, algo em torno de R$ 48 mil, sem impostos.
O principal atrativo da série, obviamente, é o motor. O Chevrolet Malibu ECO é equipado com um propulsor 2.4 litros de 180 cv da linha Ecotec, que trabalha em sintonia com uma fonte elétrica que entrega 15 cavalos extras, que entram em ação em aceleração mais bruscas. As versões convencionais do três-volumes contam com um bloco 2.5 de 190 cv.
E para contribuir ainda mais no consumo de combustível, a versão conta ainda com o pacote "eAssist", que inclui sistema start/stop – que desliga o motor em paradas curtas, como em semáforos –, pneus de baixa resistência à rolagem, freios regenerativos e melhorias aerodinâmicas.
Além disso, o tanque de combustível do modelo foi aumentado para 60 litros de capacidade e, com as baterias em ação, a autonomia do sedã pode ultrapassar os 880 quilômetros. Com todo este aparato, o Malibu ECO faz médias de 11,4 km/l na cidade e 16,1 km/l na estrada.
Na lista de equipamentos, o destaque vai para os dez airbags, sistema de áudio premium e controle de tração e de estabilidade.
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Crise internacional: o que os empresários aprenderam com ela?
Notícias Automotivas - Carros - Crise internacional: o que os empresários aprenderam com ela?
Segundo o especialista da universidade norte-americana de Northwood, Timothy Gilbert, a crise de 2008 não apenas deixou consequências como alta na taxa de desemprego, baixa confiança do consumidor, redução na produção e ajuda do governo, como deixou lições importantes para os empresários.
Vejamos:
-Buscar novas oportunidades em períodos de recessão;
-Cortar custos e enxugar a operação ao máximo;
-Agir rápido;
-Tomar decisões assim que houver mudanças de cenário;
-Organizar uma reserva financeira.
Estes foram alguns conselhos ministrados no Congresso da Fenabrave, ontem, 23 de novembro. O que nós esperamos é que estas lições façam mesmo com que os fabricantes saibam lidar com estes tempos difíceis, que de vez em quando sempre voltam.
Fonte: Automotive Business
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Diante da ameaça do Renault Duster, Ford faz o que pode para baratear EcoSport
Notícias Automotivas - Carros - Diante da ameaça do Renault Duster, Ford faz o que pode para baratear EcoSport
A Ford sabe que precisa atualizar o EcoSport urgentemente. Só que essa necessidade não era tão visível antes do lançamento do Renault Duster. Agora que o segmento conta com um outro concorrente de peso, as vendas do modelo baseado no Fiesta começam a cair rapidamente.
Até hoje, dia 24, temos os seguintes números em novembro:
Ford Ecosport – 1945 unidades vendidas
Renault Duster – 2740 unidades vendidas
Fica claro que a briga não está muito equilibrada. Por conta dessa queda nas vendas, a Ford anda derrubando os preços do EcoSport seguidamente, com brindes e descontos nas últimas semanas. Três semanas atrás o EcoSport 1.6 com airbags e ABS caiu de 57.900 para 55.900 reais.
Uma semana depois, o modelo passou a contar com vale combustível de 2.000 reais. E esta semana está sendo oferecido ainda por cima os bancos de couro grátis. Na soma total, segundo informações do leitor Lucro Brasil, já são 6.000 reais em descontos.
Será que estas medidas irão adiantar alguma coisa?
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México: fábrica da TRW à vista
Notícias Automotivas - Carros - México: fábrica da TRW à vista
A TRW, fabricante de componentes de segurança como freios ABS e airbags, com sede nos Estados Unidos, já possui uma fábrica em Santa Rosa. Mas agora, é a cidade de Querétero no México que receberá uma fábrica da TRW.
O objetivo da fábrica é produzir uma nova variedade de sistemas de freios avançados, incluindo controles eletrônicos de freios para veículos híbridos e elétricos.
O início das obras da fábrica está prevista para o começo de 2012. Com uma área de 14 mil m2 é esperado que haja 450 postos de trabalho.
Fonte: Automotive Business
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