Notícias Automotivas - Carros - Renault Duster: indignados pedem off-road popular na Argentina

A Renault está mais audaciosa na Argentina do que aqui no Brasil. Seguindo a parceira Nissan, a marca francesa iniciou uma campanha bastante criativa e provocante no outro lado da fronteira.

Três argentinos decidiram criar um movimento de protesto, pois toda vez que querem ir a praia de Pinamar, ficam atolados na areia com seus carros, e isso inclui um Ford EcoSport e mesmo um Sandero.

Então, decidiram atacar nas mídias sociais, twitter (#4x4igualitario), blog e mesmo uma página "hackeada" do Facebook da Renault Argentina. É aí que fica evidente a presença da Renault na campanha, visto a proximidade do lançamento do Duster.

Os "indignados del off road" pedem um 4×4 para todos, ou seja, um 4×4 com preço popular para que todo mundo possa ter acesso a locais onde um carro comum não chega.

Rumores dão conta de que o Duster chegará ao mercado argentino com preços entre R$37.500 e R$48.000, sendo este último o preço do topo de linha 4×4.

Abaixo, os vídeos da campanha dos "indignados del off road" da Renault (repare o da negociação com a francesa):

[Fonte: Cosas de Autos]

Notícias Automotivas - Carros - Fenatran: International AeroStar é um conceito de caminhão feito para o Brasil

A International, representada no Brasil pela joint-venture NC2 (Navistar/Caterpillar), vai apresentar na Fenatran um conceito de caminhão pesado feito especialmente para o Brasil.

O International AeroStar tem cabine avançada, no melhor estilo europeu e foi desenvolvido sobre uma nova plataforma com 15 variações diferentes.

O AeroStar deve dar origem a um novo caminhão que será feito aqui a partir de 2013, tendo capacidades entre 10 e 74 toneladas.

Com motores Euro 5, a linha AeroStar deverá ter potência entre 180 e 500 cv. Com tecnologia SCR, os motores da linha terão de usar o reagente químico ARLA32 para redução das emissões de poluentes.

Além do AeroStar, a International vai destacar ainda os modelos DuraStar (com motor MWM 7.2 de 274 cv) e 9800i, que tem motor Cummins 11 litros com 416 cv.

Notícias Automotivas - Carros - Chery: liminar contra aumento de IPI pode ser cassada

A Chery pode ter sua liminar contra o aumento do IPI derrubada por um recurso do governo federal através da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Ela entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 2ª Região contra a liminar da justiça do Espírito Santo, que concede isenção temporária do aumento do IPI a Venko Motors (Chery).

A Procuradoria-Geral da Fazenda também vai entrar com um pedido de inconstitucionalidade contra a ação do DEM, que visa derrubar o aumento do IPI por causa do período legal de 90 dias para efetivação do aumento.

Parece que o governo vai mover céu e terra para poder acabar com a ousadia do DEM e da Venko. Afinal, quem são estas duas diante do poderio imperialista e protecionista centralizado em Brasília?

[Fonte: Carsale]

Notícias Automotivas - Carros - Fiat Punto 2012 tem redução de preço e passa custar a partir de R$39.380

O Fiat Punto 2012 teve seus preços reduzidos. Agora o compacto italiano parte de R$39.380, contra R$40.380 em seu lançamento no mês de junho. Ou seja, uma redução de R$1.000.

Nas demais versões também houve redução de preços. O Punto Sporting, por exemplo, caiu de R$51.700 para R$49.500. Diferença de R$2.200.

Já o Punto T-Jet teve seu preço reduzido de R$65.830 para R$63.630. Mesma diferença do Sporting.

Abaixo, segue os valores antigos e os atuais do Fiat Punto 2012:

Punto Attractive 1.4 – R$40.380 agora R$39.380
Punto Essence 1.6 – R$44.890 agora R$42.690
Punto Essence 1.6 Dualogic – R$47.630 agora R$45.430
Punto Essence 1.8 – R$46.610 agora R$45.210
Punto Essence 1.8 Dualogic – R$49.260 agora R$47.760
Punto Sporting 1.8 – R$51.700 agora R$49.500
Punto Sporting 1.8 Dualogic – R$54.260 agora R$52.060
Punto T-Jet 1.4 Turbo – R$65.830 agora R$63.630

Notícias Automotivas - Carros - Renault Fluence põe fogo em Corolla – mas apenas na propaganda

Uma propaganda anunciada em mídias digitais mostra que a Renault brasileira está seguindo o estilo da Nissan, que é o de provocar a concorrência.

No caso, a propaganda propõe ao consumidor que decidiu pelo Fluence queimar seu carro velho em caso de não saber o que fazer com ele.

Bom, o carro queimado é nada menos que o líder de mercado no segmento, e um dos 15 carros mais vendidos do país: Toyota Corolla.

Pois é, para conseguir derrubar o japonês, o Fluence terá que convencer muitos consumidores, já que a diferença entre os dois é enorme.

Só na primeira quinzena de setembro, o Corolla emplacou 2.332 unidades, enquanto o Fluence vendeu apenas 585. No acumulado do ano, o banho do Corolla é bem maior: 34.548 contra 4.939 do sedã francês.

Agradecimentos ao leitor "Lucro Brasil".

Notícias Automotivas - Carros - VÍDEO: Chevrolet no Salão de Frankfurt 2011

Notícias Automotivas - Carros - VÍDEO: Volkswagen Passat vs Honda Accord vs Hyundai Sonata

Notícias Automotivas - Carros - Importadora de Ribeirão Preto também consegue liminar que suspende cobrança de IPI maior

Depois da Chery, outra empresa consegue suspender a cobrança dos 30% adicionais no IPI de carros importados. Se trata da Zona Sul Motors, de Ribeirão Preto/SP. A Justiça Federal do Distrito Federal concedeu liminar à importadora.

Segundo o juiz que assinou a liminar, esse novo IPI não é exceção à regra constitucional que exige o prazo de 90 dias entre a publicação do decreto ou da lei e a cobrança. Portanto, o decreto do governo seria inconstitucional.

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) informa que não entrará na justiça contra esse aumento imediato de IPI, mas nada impede empresas isoladas de fazer o mesmo que a Chery e a Zona Sul Imports.

Notícias Automotivas - Carros - BMW M5 2012 reproduz som do motor através dos alto-falantes

Lembra quando falamos sobre o nível de ruído interno? Pois bem, muita gente não quer nem saber desse detalhe, já que prefere sentir a emoção de ouvir a força do motor, ainda mais se for um clássico V8 ou um moderno esportivo.

A BMW também quer passar essa impressão ao condutor, mas sem interferir no sofisticado sistema de isolamento acústico. Afinal, foi gasto uma pequena fortuna para que o ruído de agentes externos fosse reduzido ao máximo na Série 5 2012.

No entanto, quando se trata de um esportivo fica difícil conciliar as duas coisas. Assim, a marca alemã decidiu adicionar eletronicamente o som do poderoso V8 4.4 Twin-Turbo possa ser audível ao condutor e demais passageiros.

Um manual técnico da BMW referente ao M5 2012 revela que o som do motor é alterado de acordo com o modo de condução escolhido pelo motorista. Para alguns entusiastas pode não ser a mesma coisa que ouvir ao vivo, mas já é alguma coisa.

Notícias Automotivas - Carros - Toyota Venza 2012 chega ao mercado americano com três novas versões

A Toyota está lançando o modelo 2012 do crossover Venza no mercado americano. O modelo agora está disponível nas versões LE, XLE e Limited.

O Venza 2012 LE traz um motor 2.7 com 182 cv e pacote de equipamentos que inclui ar condicionado, rodas de liga leve, trio elétrico, controle de cruzeiro, CD/MP3, entre outros.

Já as versões XLE e Limited possuem um motor V6 3.5 com 268 cv, sendo que a tração integral só está disponível na versão Limited.

Como destaque, a versão Limited possui sistema de áudio com alto-falantes JBL, teto solar duplo, navegador, bancos em couro, DVD, faróis HID, entre outros. A Toyota ainda não revelou os preços do Venza 2012.

Notícias Automotivas - Carros - VÍDEO: Volta rápida com a Ferrari 458 Italia

Notícias Automotivas - Carros - VÍDEO: Volta rápida com o Nissan GT-R 2012

Notícias Automotivas - Carros - Ford Mondeo com motor 2.0 Ecoboost terá opção de câmbio manual de seis marchas na Europa

As versões top de linha do Mondeo na Europa, Titanium e Titanium S, são equipadas com o motor 2.0 Ecoboost de 203 e 240 cavalos de potência. Atualmente disponíveis apenas com câmbio automático, essas versões terão em breve a opção de serem equipadas com câmbio manual.

Isso acontecerá no fim de 2011, começando por Alemanha, Suíça e Holanda, e depois nos outros países do velho continente. O que será bem interessante nessas novas versões será o consumo, de apenas 13,1 km/l em percurso misto, entre cidade e estrada. Nada mal.

Também na S-MAX Titanium e Titanium S essa combinação será oferecida. A versão de 240 cavalos do Mondeo será a mais potente de todos os tempos, passando o modelo 3.0 V6 ST220 de anteriormente em 14 cavalos.

Notícias Automotivas - Carros - Chevrolet Camaro ZL1: veja o controle de arrancada em ação

Notícias Automotivas - Carros - BMW M5 2012 ganha nova cor Frozen Black

Cansou daquele azul das fotos oficiais da M5 2012? Através do serviço de customização BMW Individual, o esportivo ganha uma nova cor , chamada Frozen Black. Se trata de um “matte black”, ou seja, preto fosco.

Não sabemos o preço da opção… mas como tudo deste serviço especial da marca, deverá ser bem caro. Gostou do visual?

Notícias Automotivas - Carros - Chevrolet Corvette 2014 poderá ter câmbio manual de sete marchas

De acordo com o site Inside Line, fontes internas da GM informam que o Corvette 2014 (C7) terá opção de câmbio manual de sete marchas. Se isso acontecer mesmo, o esportivo oferecerá um melhor consumo de combustível.

Também foi informado ao referido site que o futuro Corvette terá um motor V8 com injeção direta e abertura variável das válvulas. O modelo será feito nas instalações da marca em Kentucky.

Notícias Automotivas - Carros - Mesmo cheia de esportividade, Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação

“Atração pura“. Apesar da evidente dose de marketing contida na frase, que apresenta o Classe E cupê no site brasileiro da Mercedes-Benz, ela não está longe da verdade. De fato, o modelo é um dos carros mais bem resolvidos em design da linha da marca alemã.

O Classe E cupê surgiu em 2010 como substituto do CLK, fora de linha desde 2009. E a troca não foi óbvia. O modelo antigo tinha como principal argumento de vendas o apelo esportivo, com versões preparadas pela AMG – incluindo a exclusivíssima Black Series, com 507 cv. O novo nem pensa nisso. A marca já até anunciou que não existirá uma configuração AMG. Mesmo na sua versão E500, topo de linha, o visual não emana a esportividade dos CLK. Se harmoniza com a sofisticação e o requinte dos demais Classe E.

O desenho é bem semelhante ao do Classe E sedã, apenas com uma pitada, sem exageros, de agressividade. Na dianteira, os dois grupos faróis duplos e retangulares são separados pela grande grade frontal com dois frisos cromados. Ao centro, a estrela de três pontas. O para-choque do cupê é mais pronunciado que do Classe E mais “social”, com entradas de ar ligeiramente maiores.

As luzes diurnas de leds continuam ali, dando um charme extra. De perfil, o carro se destaca pela silhueta angulosa. Outro atrativo é a ausência de coluna central, que deixaria a área de janela totalmente aberta na lateral do modelo. Só quando fechado nota-se um pequeno friso entre os vidros da frente e de trás. A traseira tem as mesmas lanternas horizontais com iluminação em led do sedã, mas os para-lamas são bem mais bojudos.

Apesar de não ter a esportividade como diretriz, a Mercedes encheu o cofre do motor do E500 de potência. Afinal, como não poderia de ser, o consumidor que procura um alemão "top" também espera que ele ande rápido. Por isso está lá um V8 de 5.5 litros aspirado com 388 cv a 6 mil rpm e 54 kgfm entre 2.800 e 4.800 rotações. O câmbio é o 7G-Tronic, automático com sete velocidades.

Esta transmissão é responsável por enviar a força para as rodas traseiras. Tudo isso resulta em números de desempenhos dignos de um Classe E500: chega em 100 km/h, partindo da inércia, em 5,2 segundos e é eletronicamente limitado a 250 km/h. Este mês na Europa, o E500 cupê passou a ser vendido com um novo propulsor, um V8 BlueEfficiency de 4.7 litros. Ele tem 408 cv entre 5 mil e 5.750 giros torque de 61,18 entre 1.600 e 4.750 rpm e faz o zero a 100 km/h em 5,1 segundos.

A identificação na traseira define o cupê como sendo um Classe E. Mas não é bem assim. A carroceria de linhas chamativas e o interior requintado até aproximam o cupê da versão sedã, mas a ficha técnica mostra uma certa distância. Isso porque a base do cupê vem, na verdade, do Classe C. Como fica claro nos números.

Além de serem feitos em fábricas diferentes – o sedã em Sindelfingen e o cupê em Bremen –, o primeiro tem 1,85 metro de largura e 2,87 m de distância entre-eixos, enquanto que o outro tem, respectivamente, 1,78 m e 2,76 m – mesmíssimo entre-eixos do C. Ou seja, é menos espaçoso e conta com uma bitola mais estreita. A configuração da suspensão também é a do C.

São três braços na frente e multilink na traseira com molas helicoidais – o E500 sedã tem a mesma configuração de braços, mas com amortecedores pneumáticos. Mas a principal diferença de categoria entre os dois aparece na tabela de preços. A E500 sedã custa R$ 384 mil, enquanto a cupê sai por R$ 352.500.

Ainda assim, nas contas da Mercedes-Benz, o E cupê compartilha 60% das suas peças com o sedã – o que inclui motor, peças de carroceria, interior e equipamentos. E são exatamente nesses pontos que o E cupê busca galgar categorias.

O acabamento interno com detalhes em alumínio, acendimento automático dos faróis, seis airbags, ar-condicionado dual zone, assentos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos, rádio/CD/DVD/Bluetooth/USB/Aux, faróis bixênon, luzes diurnas de led, câmara de ré, ABS, sistema de detecção de cansaço, Pre-Safe – que prepara o carro antes de uma colisão – e teto solar panorâmico. Tudo para tornar a vida a bordo bem fácil.

Prós

# Desempenho

# Estabilidade

# Acabamento

Contra

# Consumo

# Custo/benefício

# Rigidez da suspensão

Ponto a ponto

Desempenho – O motor V8 de 5.5 litros não deixa a desejar em nenhum momento. Leva a bela Mercedes a 100 km/h em apenas 5,2 segundos e transforma qualquer ultrapassagem em um simples pressionar de acelerador. A vida na cidade também é simples para a E500. O torque de 54 kgfm está completamente disponível já a 2.800 rotações. O câmbio automático de sete relações é bem escalonado e faz as trocas com rapidez. Nota 10.

Estabilidade – Excelente. O cupê é dinamicamente neutro e a suspensão bem rígida ajuda o carro a grudar no chão, mesmo nas curvas mais fechadas. Nota 10.

Interatividade – O E500 cupê é cheio de equipamentos que facilitam a vida, como computador de bordo, cruise control e sistema de som completo. O problema é que são tantos que não há como ser intuitivo. Escolher uma estação no rádio se mostra uma tarefa complexa. Pelo menos, apesar de ser um cupê, a visibilidade traseira é boa. Nota 9.

Consumo – Bem ruim. Mesmo que um V8 beberrão não afete o bolso do dono de um carro de R$ 350 mil, é um desperdício. Não por acaso, este propulsor foi trocado na Europa por um 4.7 litros, menor, mais econômico e potente. O E500 fez a marca quase ofensiva de 5,0 km/l de gasolina. Nota 4.

Conforto – Como todo Mercedes, o E500 trata muito bem os seus ocupantes. Os bancos, por exemplo, são de couro de alta qualidade, com todos os ajustes elétricos e ainda bolsas infláveis nas laterais, coxas, lombar e costas. O problema é a suspensão, muito dura, que dá pancadas secas na hora de passar nos constantes buracos das cidades brasileiras. Nota 7.

Tecnologia – É um carro lotado de itens de última geração, como o sistema que detecta o cansaço do motorista e sugere uma pausa para uma xícara de café. A transmissão 7G-Tronic é bem moderna mas o motor, apesar de poderoso, já não é tão atual. Tanto que foi aposentado para dar lugar a um 4.7 litros. A plataforma utiliza partes das atuais gerações da Classe C, de 2007, e da Classe E, de 2009. Nota 8.

Habitabilidade – Motorista e passageiro contam com ótimo espaço em todas as direções e as portas grandes ajudam o acesso ao interior. Atrás, o conforto para dois adultos viajarem atrás é bem limitado. Além disso, a suspensão não dá garantia de conforto. O porta-malas é bem grande e carrega 450 litros. Nota 8.

Acabamento – Como todos os Mercedes-Benz de luxo, o acabamento interno é dos melhores. Além do couro espalhado por todos os lugares do habitáculo, o cupê tem revestimento soft touch no painel. A versão testada ainda tinha detalhes em alumínio escovado no painel e no console central, que ajudam a dar um toque extra de requinte. Nota 9.

Design – A versão cupê consegue levar a elegância do Classe E a outro nível. Com linhas de ótimo gosto e detalhes mais "anabolizados", como para-choques e rodas maiores, o E500 cupê tem um visual que alia muito bem sofisticação e esportividade. O teto solar panorâmico em preto ainda dá um charme a mais para o belo cupê. É o tipo de carro que faz muita gente parar para apreciar. Nota 9.

Custo/benefício – O E500 cupê reina praticamente sozinho em seu segmento. Nesta faixa de preços, as tradicionais rivais BMW e Audi preferem oferecer carros preparados de fábrica, como o M3 e o RS5, respectivamente. A BMW deve trazer a nova geração do Série 6 nos próximos meses, um carro com uma proposta mais parecida com o modelo da Mercedes. Mesmo assim, R$ 352 mil por um carro que mal leva quatro pessoas jamais será uma decisão racional. Nota 5.

Total – O Mercedes-Benz E500 cupê somou 79 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir - Beleza fundamental

O Mercedes-Benz E500 cupê sofre de uma espécie de crise de identidade. Tem o visual e nome do médio-grande Classe E e usa diversos componentes do médio Classe C. Tem aspecto de carro sofisticado, mas motor e conjunto dinâmico digno de um esportivo preparado de fábrica. O lado bom é que tudo isso consegue se juntar em uma bela máquina, adequada para diversas situações. A começar pela estética, o cupê impressiona. Ele usa o requinte da versão sedã do E, mas adiciona um pouco mais tempero na mistura. O resultado é fácil de resumir: um carro que atrai olhares por onde passa.

Quem observa do lado de fora tem pelo menos um privilégio: ouve melhor o belo som que o V8 de 5.5 litros faz quando se pisa fundo. É aquele típico som dos motores com esse desenho, que se manteve no sucessor, que chegou esta semana na Europa, o V8 4.7 BlueEfficiency. O som é embolado, meio "borbulhante". O motorista fica um pouco privado disso, graças ao excelente isolamento acústico, mas pelo menos pode apreciar a qualidade de construção da cabine.

O acabamento é ótimo, com materiais de boa qualidade em cada canto do habitáculo. Os bancos são bem confortáveis e além dos tradicionais ajustes de altura, distância, inclinação e do ajuste de cabeça – todos elétricos – ainda conta com mimos como as bolsas infláveis que podem se ajustar ao corpo do motorista e do passageiro. A falha do interior no quesito conforto é do freio de estacionamento. Para um carro de R$ 350 mil, é praticamente obrigatório um elétrico – o E500 usa um com acionamento mecânico no pé esquerdo.

Mas é o tipo de coisa que se esquece quando o botão de partida é apertado. Aí, os 388 cv do V8 logo acordam e mostram a sua ferocidade. O desempenho é dos melhores: zero a 100 km/h é feito em pouco mais de 5 segundos e a velocidade máxima é limitada aos 250 km/h.

E além da frieza dos números, o carro da Mercedes demonstra um comportamento bem "nervoso". Graças ao torque máximo de 54 kgfm disponível entre 2.800 e 4.800 rotações, as pisadas fundas no pedal da direita são respondidas com uma vigorosa força que cola o motorista no banco. Ponto também para o câmbio automático de sete marchas, muito bem entrosado com o propulsor e responsável pelas suaves e rápidas trocas.

O E500 também não decepciona ao trocar de direção com velocidade. Basta virar o volante que o cupê gruda os pneus – 235/40 R18 na frente e 255/35 R18 atrás – no chão e persegue a direção apontada. A suspensão faz o seu trabalho com muita competência nas curvas. Graças ao acerto bem rígido, pegar uma sequência sinuosa pode levar um belo sorriso ao rosto de quem dirige. Mas aqui o cupê mostra um pouco do seu comportamento contrastante.

Apesar da óbvia proposta esportiva, o volante é grande demais e mexê-lo com rapidez é uma tarefa com resultados um tanto atrapalhados. Os sistemas de segurança são outros que parecem duvidar da capacidade dinâmica do carro. Qualquer entrada de curva com um "ânimo" um pouco maior e o controle de estabilidade entra logo cortando a "diversão". Pelo menos, o seu funcionamento é muito suave. Se não fosse a luz piscante no painel, seria difícil perceber a sua ação.

O conforto ao rodar é outro que fica prejudicado devido às diversas facetas que o E500 cupê possui. Com a suspensão derivada do Classe C – sem os amortecedores a ar –, o carro sofre nos buracos. A impressão que passa é que para ser usado nas maltratadas ruas brasileiras o cupê alemão precisaria passar por uma pequena adaptação – no mínimo, ganhar pneus de perfil mais alto. Quando ele encara asfaltos lisos, aí sim o comportamento é condizente com um veículo de seu porte, preço e proposta.

A distância entre-eixos, que também vem do médio, limita um pouco o espaço dos ocupantes traseiros, que sofrem em trajetos muito longos pois, além de tudo, ainda ficam afundados por causa do teto baixo.

Ficha técnica - Mercedes-Benz E500 cupê

Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 5.461 cm³, com oito cilindros em "V", quatro válvulas por cilindro, comandos duplo de válvulas em cada cabeçote, comando variável de válvulas na admissão e no escape. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.

Transmissão: Câmbio automático de sete marchas à frente e uma a ré com modo manual sequencial e trocas na alavanca no console central ou em hastes atrás do volante. Tração traseira. Possui controle eletrônico de tração.

Potência máxima: 388 cv a 6 mil rpm.

Aceleração: 0-100 km/h: 5,2 s.

Velocidade máxima: 250 km/h, limitada eletronicamente.

Torque máximo: 54 kgfm entre 2.800 e 4.800 rpm.

Diâmetro e curso: 98,0 mm X 90,5 mm. Taxa de compressão: 10,7:1.

Suspensão: Dianteira com três braços e molas helicoidais e amortecedores ajustáveis. Traseira independente do tipo multilink com molas helicoidais, amortecedores ajustáveis e barra antirrolagem. Possui controle eletrônico de estabilidade.

Pneus: 235/40 R18 na frente e 235/35 R18 na traseira.

Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.

Carroceria: Cupê em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 4,69 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,39 m de altura e 2,76 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.

Peso: 1.781 kg com 455 de carga máxima.

Capacidade do porta-malas: 450 litros.

Tanque de combustível: 66 litros.

Produção: Bremen, Alemanha.

Lançamento mundial: 2010.

Lançamento no Brasil: 2011.

Itens de série: Acabamento interno em couro com detalhes em alumínio, acendimento automático dos faróis, seis airbags, ar-condicionado dual zone, assentos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos, rádio/CD/DVD/Bluetooth/USB/Aux, faróis bixênon, luzes diurnas de led, apoio de cabeça ativo, câmara de ré, persiana traseira elétrica, ABS, sistema de detecção de cansaço, Pre-Safe, teto solar panorâmico, rodas, pedais, tapetes e volante da AMG.

Preço: R$ 352.500.

Notícias Automotivas - Carros - Nissan Sentra SR 2012 tem preço de 57.490 reais

O site da Nissan brasileira apresenta o Sentra SR. Não, não estamos falando da versão que existe lá no exterior, mas sim aqui no Brasil. Depois do Sentra Unique, agora aparece no site da marca japonesa o Sentra SR, uma versão especial limitada com preço de 57.490 reais.

Ela conta com alguns detalhes exclusivos, como faróis e lanternas traseiras com máscara negra e “design esportivo”, segundo o site. Além desses detalhes, o preço também é informado, e não temos muita coisa além disso.

O câmbio pode ser manual de seis marchas ou CVT. Dentre os equipamentos de série, notamos que o pacote é similar ao Sentra S, com bancos em veludo e airbag duplo. Os detalhes que deixam o Sentra SR “esportivo” são ponteira cromada de escapamento, spoilers laterais, parachoque traseiro esportivo e aerofólio traseiro.

OBS.: como o site da marca no Brasil não apresenta fotos oficiais do Sentra SR, usamos aqui fotos do SR que existiu lá nos EUA. Ainda teremos de confirmar se o visual tem os mesmos diferenciais.

Agradecemos os leitores que nos avisaram sobre isso.

Notícias Automotivas - Carros - VÍDEO: BMW M5 2012 atinge 300 km/h em Autobahn

Notícias Automotivas - Carros - Nissan March: popular japonês já tem grande procura nas lojas

Sexta-feira passada (23) visitamos a concessionária Nissan Iremoc em Santos/SP para conhecer umas das versões do compacto popular March.

Disponível com preços a partir de R$27.790, o March chega com a proposta de ser uma alternativa aos populares nacionais, e se utiliza de armas dos chineses para conquistar o consumidor que não deseja ter nenhuma das opções citadas.

Esse meio termo é o March. A proposta da Nissan é ousada, já que até agora nenhuma marca japonesa havia apostado neste segmento, que até pouco tempo atrás não havia muitos opções.

A Nissan oferece três anos de garantia, assistência 24 horas por dois anos e revisões com preço fixo. O que certamente atrai o consumidor de populares, que já não agüentava mais ter apenas 1 ano de garantia nos carros nacionais.

O March 1.0 mais barato traz de série airbag duplo, ar quente, computador de bordo e banco do motorista com regulagem de altura. A versão das fotos é a Plus, com limpador traseiro e calotas nas rodas.

Os pacotes Plus e Conforto agregam mais alguns itens ao pacote de entrada, que com motor 1.0 tem na versão S a opção mais completa. Aí, o preço já estará em R$33.390.

O consumidor na faixa dos R$27.000 quer uma opção em que não precise gastar muito mais dinheiro, mas desejando ter algo mais do que o necessário, como geralmente estava sendo oferecido no mercado.

Com motor 1.0 16V Flex (do Renault Clio) de 74 cv e 10 kgfm, o March 1.0 vai oferecer desempenho melhor no etanol, mesmo mantendo potência e torque inalterados. O que é bom para quem prefere utilizar o derivado de cana.

Mas voltando ao pacote de entrada, o March traz um acabamento razoável e condizente com a proposta da categoria, que é a de ser um carro simples e prático. O espaço interno na parte dianteira é boa, enquanto atrás o espaço naturalmente é mais curto e exige melhor acomodação de ocupantes adultos. Um quinto passageiro vai ficar apertado.

O porta-malas tem bom espaço para bagagens, tendo fácil acesso graças à tampa leve. A ergonomia interna é boa, com os comandos ao alcance das mãos. O painel tem fácil leitura, mas nessa versão não há regulagem de altura.

No entanto, o banco do motorista possui regulagem de altura, o que compensa em parte essa ausência. Não há rádio, mas já existe o chicote elétrico para sua instalação, além de antena no teto.

Há um prático porta-copos duplo no console (outro na parte de trás) e porta-garrafas nas portas, o que é bom. Há grande concentração de peças plásticas de aparência razoável.

Os bancos são macios e possuem dois tipos de tecidos. O volante de tres raios é simples, mas possui boa empunhadura. Os para-sóis possuem espelho nos dois lados. O porta-luvas é pequeno, e ainda há um porta-objeto logo acima.

Outro detalhe prático é a abertura interna do bocal do tanque de combustível, junto à alavanca de abertura do capô. Enfim, acreditamos que o March 1.0 Plus poderá ser a versão mais vendida devido à presença de limpador traseiro, que é muito necessário em um carro hatch.

Enfim, o March já chega com boas perspectivas para a Nissan, que pretende assim atingir a sexta posição no mercado, logo abaixo da companheira Renault. Ficamos sabendo que todas as unidades enviadas para a concessionária já estão vendidas.

A procura está sendo alta, segundo a loja. Até mesmo unidades que ainda nem chegaram, já estão reservadas. No show room, apenas esta versão estava disponível para apresentação. Daqui para frente ficaremos de olho nas vendas do March e ver a reação da concorrência, que certamente vai se mexer.

Agradecemos à revenda Iremoc pela autorização das fotos e informações.