Notícias Automotivas
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Notícias Automotivas - Carros - Seat Ibiza 2012 é revelado oficialmente – espanhol ficou mais ecológico
Levemente renovado, o Seat Ibiza continua com a esportividade que o tornou um dos carros mais belos dentro do Grupo VW.
A grade frontal ganhou novo desenho. Os faróis agora possuem formato mais retilíneo com lâmpadas bi-xenon (dependendo da versão) e LED. O pára-choque também sofre mudanças no desenho.
As rodas de liga leve ganharam novo desenho, bem como na traseira, o pára-choque ganhou contorno diferenciado. O Seat Ibiza 2012 sofreu melhorias para ficar mais econômico e limpo.
Com três versões de carroceria (hatch, cupê e perua), o Seat Ibiza 2012 tem opções de motor que começam com o 1.2 de 60 cv até o 1.4 TSI de 150 cv. Transmissão DSG e versão Ecomotive também fazem parte do pacote.
Galeria de fotos do Seat Ibiza 2012:
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Notícias Automotivas - Carros - Fiat 500 Abarth chega aos Estados Unidos por US$ 22 mil
Aproveitando a grande movimentação do Salão do Automóvel de Detroit, que acontece a partir desta semana nos Estados Unidos, a Fiat anunciou o inicio das vendas do 500 Abarth no país norte-americano. O modelo "envenenado" pela divisão esportiva da marca italiana será oferecido por lá pelo preço de US$ 22 mil (R$ 39.700, sem impostos) – valor menor do que o Cult "brasileiro", que também é importado do México.
O Fiat 500 Abarth será equipado com um motor 1.4 litro da linha MultiAir turbo, com quatro cilindros em linhas, que entrega 162 cv de potência e torque de 23 kgfm.
O modelo se diferencia das demais versões do Cinquecento pela suspensão e freios recalibrados e um body kit esportivo com difusor e dupla saída de escapamento na traseira, além de outros itens visuais. Serão duas cores disponíveis: preto e branco.
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Notícias Automotivas - Carros - China: 14,5 milhões de veículos foram vendidos em 2011 – país continua líder mundial
Com crescimento de 5,2% em relação a 2010, a China conseguiu manter o posto de maior mercado do mundo em 2011. Foram 14,5 milhões de veículos vendidos, número bem superior ao dos EUA, que venderam 12,7 milhões de unidades.
Apesar do alto número, o crescimento foi modesto em relação ao que o país vinha conseguindo até então. O equilíbrio chinês também trouxe alívio para o governo local, que retirou alguns benefícios para conter o consumo excessivo.
No entanto, as marcas chinesas só conseguiram 29,1% de participação dentro de casa, mostrando que o consumidor ainda confia mais nas marcas internacionais.
[Fonte: Automotive Business]
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Notícias Automotivas - Carros - Audi TT 2013: projeção pode ser mais real do que parece
Geralmente as projeções feitas em computador mostram como determinados carros serão em seu aspecto visual. No entanto, algumas imagens mostram praticamente 100% de um carro novo. Para a AutoBild, essa imagem do Audi TT 2013 realmente pertence à nova geração do esportivo alemão. Será?
Para alguns, a projeção parece perfeita demais para ser uma mera inspiração em fotos do modelo camuflado ou orientações de quem viu o carro. Certo ou não, a imagem mostra um TT mais "global" dentro da Audi.
A grade dianteira foi herdada do A6, enquanto os novos faróis são inspirados no A1. A logomarca da Audi cravada no capô remete ao R8.
Com contornos retilíneos e estilo com maior expressão, finalizam as mudanças na frente do suposto Audi TT 2013. Vamos esperar um pouco mais para ter certeza se esse é ou não o verdadeiro cupê da Audi.
[Fonte: Auto Bild]
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Notícias Automotivas - Carros - Nissan Xterra vai continuar compartilhando plataforma com a Frontier
Com a chegada do Nissan Pathfinder 2013, os rumores em torno do futuro do Xterra começaram a surgir na imprensa americana.
No entanto, fontes ligadas à montadora dizem que o utilitário japonês continuará a compartilhar sua plataforma com a picape Frontier.
A idéia é manter um SUV mais robusto para agüentar caminhos mais tortuosos, enquanto o Pathfinder 2013 será mais urbano a partir de agora, concorrendo com o Ford Explorer.
Já o Rogue segue como uma opção mais compacta ao Pathfinder, também voltado para o uso urbano. Assim, o próximo Xterra continua sendo aquela opção para quem realmente vai enfrentar terrenos mais difíceis.
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Notícias Automotivas - Carros - Suzuki Ertiga: nova opção familiar para o mercado indiano
O Suzuki Ertiga é uma nova opção familiar que a Maruti-Suzuki apresentou em Nova Déli. A minivan indo-nipônica tem estilo contemporâneo e versatilidade.
Desenvolvida para ser feita com baixo custo e oferecer amplo espaço interno para até sete passageiros, a Suzuki Ertiga se torna a primeira minivan compacta com essa capacidade no mercado indiano.
Essa nova opção da Suzuki mostra um potencial muito além do mercado indiano, podendo ser produzida e vendida em outros mercados, especialmente emergentes.
Com airbag duplo, ABS com EDB, a Suzuki Ertiga pode ser equipada com motor 1.4 de 94 cv e 13,2 kgfm. Com diesel, a escolha é o Multijet 1.3 da Fiat, que entrega 86 cv e 20,3 kgfm. O consumo médio com gasolina é de 16 km/litro, enquanto que com diesel a Ertiga faz 20,7 km/litro.
Galeria de fotos do Suzuki Ertiga:
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Notícias Automotivas - Carros - Chevrolet Corvette 427 Convertible Collector Edition é apresentado nos EUA
A GM apresentou hoje o Chevrolet Corvette 427 Convertible Collector Edition, modelo especial para finalizar a atual geração C6. Além dele, a GM apresenta o kit 60th Anniversary Package, comemorativa dos 60 anos do modelo.
O Corvette 427 Collector tem o mais poderoso motor introduzido no modelo desde seu lançamento. O V8 7.0 entrega 513 cv e 65 kgfm.
Assim, ele vai de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e atinge máxima de 300 km/h. O bom desempenho também tem relação com a redução de peso proporcionada pelo uso de fibra de carbono.
Já o Corvette 60th Anniversary Package está disponível para toda a linha Corvette, trazendo acabamento interno em tom azul (incluindo a capota na versão conversível) e logotipo comemorativos dos 60 anos em várias partes do interior e exterior do modelo.
Galeria de fotos do Chevrolet Corvette 427 Convertible Collector Edition:
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Notícias Automotivas - Carros - Polícia Militar do Amazonas avaria seis viaturas novas logo após serem entregues
A Polícia Militar do Amazonas mostrou o descaso de alguns membros da corporação com o patrimônio público. Logo após a entrega oficial de 460 novas viaturas para o patrulhamento na capital Manaus, cerca de seis viaturas acabaram indo parar na oficina por causa de colisões provocadas durante o traslado dos veículos do local da cerimônia (Detran) até os respectivos batalhões.
Logo após o evento oficial, três viaturas se envolveram em um acidente. Horas depois, outras três também acabaram colidindo entre si. O detalhe é que estavam trafegando em alta velocidade e com sirenes ligadas, sendo que não havia nenhuma ocorrência.
Há relatos de que viaturas (possivelmente novas) da Polícia Civil do Amazonas também teriam sido avariadas nos acidentes.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas vai responsabilizar os envolvidos nos acidentes, cujas viaturas avariadas deverão ser reparadas e iniciar o serviço em um prazo de três dias.
[Fonte: D24AM]
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Notícias Automotivas - Carros - Volvo S80L ganhará face-lift na China
O Volvo S80L ganhará mudanças visuais este ano para o mercado chinês. Ainda não sabemos se o modelo europeu também passará pelas mesmas mudanças de estilo. As alterações foram concentradas na grade, faróis e pára-choque, além da introdução de novas rodas de liga leve.
Na China, o Volvo S80L tem tamanho maior que o equivalente europeu, além de ser produzido pela Changan, mesmo após a aquisição feita pela Geely.
O contrato com a Changan vai até 2015. Após essa data, o Volvo S80L provavelmente ganhará uma nova geração e será feito em uma nova planta da Geely-Volvo em Chengdu, junto com os modelos S60, XC60 e mais dois novos produtos.
Por lá, o maior de todos os Volvo está equipado com um bloco 2.0 Turbo com 203 cv e 30,5 kgfm ou 3.0 Turbo com 304 cv e 44,7 kgfm.
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Notícias Automotivas - Carros - IBM desenvolve bateria lítio-ar com capacidade 1.000 vezes maior que a de lítio-íon
Um dos pontos cruciais que ainda seguram o avanço dos carros elétricos no mercado mundial é o alcance de suas baterias.
Mesmo as mais modernas baterias de íons de lítio não conseguem fornecer uma autonomia muito maior que 160 km, sem necessitar de um pacote muito maior e mais pesado.
Com algumas poucas exceções, a grande maioria dos elétricos é bastante limitada em alcance. Para resolver isso, a IBM desenvolveu um novo tipo de bateria, a lítio-ar.
Essa nova tecnologia em baterias oferece uma capacidade teórica mais de 1.000 vezes superior às atuais lítio-íon. Além disso, seu tamanho é cinco vezes menor e possuem vida útil cinco vezes maior.
No entanto, a lítio-ar ainda vai demorar a ser comercializada oficialmente, sendo prevista sua chegada somente no final da década.
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Notícias Automotivas - Carros - Saab: mais de 100 carros serão prensados na Suécia
Embora não seja oficial, membros de fóruns da Saab dizem que mais de 100 carros que estão na fábrica de Trollhattan serão prensados e destruídos.
A informação diz que ainda unidades pré-série do 9-5 e exemplares do 9-4x enviados para a Suécia também serão destruídos, restando apenas um único exemplar do 9-5, que ficará no museu da Saab.
Aliás, movimentos locais tentam preservar o museu da liquidação da empresa, na tentativa de salvar pelo menos a memória da cidade. O museu está atualmente fechado.
Há também outra informação dando conta de que criaram uma nova empresa no Reino Unido. Esta seria comandada por um ex-diretor da Saab e visa distribuir peças e dar assistência para mais de 190.000 proprietários no país. Há pelo menos 200 carros novos nas mãos da filial da Saab.
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Notícias Automotivas - Carros - Cadillac ATS: mesma base para novos CTS, Camaro e Code 130R
Embora o objetivo seja tirar do foco informações sobre futuros produtos, a GM não conseguiu esconder as pretensões com o Cadillac ATS.
O carro em si e sua função já conhecemos, mas sua plataforma diz claramente que teremos produtos interessantes baseados nela.
Com tração traseira, a plataforma do ATS sofrerá modificações para se transformar no próximo CTS. Além disso, o Camaro atual terá seu sucessor montado sobre esta mesma base. E por fim, fala-se no Code 130R como já definido para ser produzido também derivando do ATS.
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Notícias Automotivas - Carros - Great Wall lança no Chile a picape Wingle 5 2012 – novo motor diesel entrega 148 cv
A Great Wall está apresentando no Chile a picape Wingle 5 2012. O modelo chega trazendo um novo motor 2.0 turbo diesel com 148 cv.
A picape Wingle 5 recebeu face-lift recentemente, tendo agora estilo que lembra bastante o da Volkswagen de alguns anos atrás.
Com cabine dupla, a Wingle 5 2012 tem tração 4×2 ou 4×4 com preços a partir de R$28.800. A maior novidade é o motor diesel 2.0 VGT com 148 cv, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades.
A Wingle 5 2012 ainda oferece rodas de liga leve aro 16, trio elétrico, ar condicionado, direção hidráulica, sistema de áudio, airbag duplo, ABS com EDB, entre outros. A Great Wall espera vender 4.000 unidades da Wingle 5 2012 este ano no país.
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Notícias Automotivas - Carros - CN Auto quer produzir utilitário chinês em Linhares/ES
Não há como negar a pressão que o aumento do IPI está fazendo sobre os importadores de veículos no país. Sem perspectiva de crescimento com o aumento dos custos dos veículos trazidos da China, a CN Auto decidiu pela produção nacional.
A empresa já assinou um termo de intenções com o governo do Espírito Santo, onde pretende iniciar a construção de uma fábrica de veículos utilitários em Linhares. No entanto, a CN Auto não revelou que modelo será produzido ali.
A Towner é o candidato mais forte, ainda mais porque parte dos R$250 milhões que serão investidos na planta terão origem na Hafei, que produz o modelo chinês. A expectativa é de produzir 30.000 veículos por ano.
Mas, nada ainda está fechado. As negociações entre a empresa e o governo local ainda depende de acordo sobre incentivos fiscais e também de um novo regime automotivo, que permita flexibilizar o conteúdo nacional dos veículos até atingir a cota de 65%.
Ou seja, sem flexibilização de conteúdo nacional e incentivos fiscais, nada de fábrica. A CN Auto pede ao governo capixaba a isenção de IPTU e ISS durante a construção da fábrica, bem como redução a 2% da alíquota de ISS e 50% do IPTU por 12 anos, que seriam prorrogáveis por mais 12 anos.
Voltando ao aumento do IPI, a CN Auto anunciou que suspendeu as negociações com as chinesas Brilliance e Great Wall, que seriam representadas pela empresa no país.
[Fonte: Valor Econômico]
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Notícias Automotivas - Carros - Chevrolet Sonic: primeiras impressões das versões hatch e sedã
Detroit/Estados Unidos – A General Motors do Brasil – como era de se esperar – não confirma. Afinal, são raríssimas as ocasiões em que uma empresa do setor automotivo brasileiro confirma um novo produto com muita antecedência – todos temem que a expectativa pela novidade comprometa as vendas dos modelos já existentes.
Mas até as pedras da calçada da sede da empresa em São Caetano do Sul sabem que o Chevrolet Sonic será importado para o mercado brasileiro ainda esse ano, nas versões hatch e sedã. Como a produção na fábrica do México – que possibilita uma estimulante isenção dos impostos de importação – só deve começar em novembro, há a chance de o modelo vir antes, inicialmente trazido da Coreia do Sul, apesar da recente elevação dos impostos para importação de veículos produzidos fora do Mercosul e do México.
Tudo para não deixar o segmento de compactos mais sofisticados mais tempo entregue à eterna rival norte-americana Ford, que importa do México as versões hatch e sedã do New Fiesta. Os nacionais Nissan Versa, Fiat Punto e Linea, Honda Fit e City, Citroën C3 e Volkswagen Polo são outros concorrentes que o futuro Chevrolet irá encontrar por aqui nesse segmento.
A nova geração do Sonic foi apresentada no Salão de Paris de 2010 para se tornar o compacto mundial da Chevrolet. E, aos poucos, o novo modelo da General Motors foi se espalhando pelo globo. Começou na Coreia do Sul – onde o projeto foi desenvolvido – e depois chegou à Europa, onde é chamado de Aveo.
Em outubro, foi lançado nos Estados Unidos, onde é produzido na fábrica de Orion, no estado do Michigan. Em um país sem tradição em automóveis compactos, como os Estados Unidos, o Sonic está sendo apresentado como um carro para jovens.
Lá, o compacto é oferecido nas versões hatch e sedã e com duas opções de motores Ecotec, ambos a gasolina com quatro cilindros em linha, duplo comando de válvulas no cabeçote e a mesma potência de 140 cv – o mesmo do Cruze.
O mais comportado é o aspirado de 1.8 litro, que entrega sua potência máxima aos 6.300 giros e o torque de 17,2 kgfm nas 3.800 rotações, com opções de câmbio automático de seis velocidades ou manual de cinco velocidades.
E o mais “nervoso” é o 1.4 turbocharged, onde a potência máxima já aparece em 4.900 rpm e o torque máximo de 20,4 kgfm está a postos nas 1.850 rotações. Para este, há opção de câmbio automático ou manual, ambos de seis velocidades. As opções de acabamento são três: a básica LS, a intermediária LT e a “top” LTZ.
As medidas do Sonic o situam bem no meio do segmentos de compactos. O hatch tem 4,04 metros de comprimento, largura de 1,74 m e altura de 1,17 m, com 2,53 m de entre-eixos – o sedã difere apenas no comprimento, que é 36 cm maior.
O estilo desenvolvido na Coreia do Sul – onde a General Motors incorporou a estrutura da extinta marca coreana Daewoo – tem linhas agressivas e modernas, principalmente na versão hatch – o sedã tem uma solução traseira mais conservadora. A frente traz a indefectível grade ampla que caracteriza a atual identidade visual da marca, com a barra horizontal que sustenta a gravatinha dourada da Chevrolet.
Segundo os designers, os conjuntos óticos do Sonic são inspirados em motos esportivas. No perfil, o desenho tenta dar a impressão que o carro está em movimento, mesmo quando parado. No hatch, as maçanetas das portas traseiras são discretamente embutidas no alto da moldura da janela, transmitindo a sensação de que se trata de um cupê.
E o spoiler traseiro do hatch também reforça o aspecto dinâmico. Por dentro, o painel segue o estilo e também se inspira nas motocicletas. O velocímetro é digital, o conta-giros é analógico e vários sistemas do carro – inclusive o computador de bordo – possuem comandos no volante. O aspecto geral o interior é bem contemporâneo, com muitos porta-objetos e arrojadas combinações de materiais e texturas.
Em termos de equipamento, o Sonic norte-americano vai muito além do que se espera encontrar num compacto no mercado brasileiro – como o que virá para o Brasil será importado da Coreia do Sul ou do México, o nível de equipamentos certamente será diferente.
Oferece dez airbags – frontais, laterais dianteiros e traseiros, de cortina e para as pernas dos ocupantes dos bancos frontais –, rádio satélite com entrada USB e conectividade por Bluethooth, bancos dianteiros com aquecimento, tetos solar, ABS e EBD, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, além do sistema OnStar – que chama ajuda automaticamente em caso de acidente –, entre outros “gadgets” tecnológicos.
Nos Estados Unidos, o hatch é posicionado como a versão mais esportiva e equipada – e mais cara. Os preços começam em US$ 14,5 mil – o equivalente a R$ 26,6 mil – na versão sedã LT e vão até os US$ 18 mil – que equivalem a R$ 33 mil – na versão hatch LTZ turbo.
Como é comum no mercado norte-americano, tais preços são anunciados sem taxas nem opcionais. No Brasil, onde o carro certamente já irá chegar com uma motorização flex, os preços deverão se situar estrategicamente próximos ao New Fiesta – que começa em R$ 49 mil na versão hatch e R$ 51 mil na sedã.
Primeiras impressões - Sintonia com os novos tempos
É certo que as versões hatch e sedã do Sonic avaliadas na região de Detroit, nos Estados Unidos, contavam com um nível de equipamentos incomum nos compactos vendidos no Brasil – e que dificilmente estará presente na versão que será importada para o mercado nacional.
Mas é inegável que o modelo chegou ao mercado norte-americano preparado para brigar com o New Fiesta e com outros compactos que eventualmente se aventurem por lá. E que tem atributos para se sair bem também nas ruas e estradas brasileiras.
Não é difícil achar uma boa posição para dirigir o Sonic, que conta com eficientes ajustes de banco e volante. Nos bancos dianteiros, o espaço a bordo é amplo e permite viagens confortáveis. Nos traseiros, o espaço para os joelhos não é assim tão generoso – gente muito alta deve evitar longas viagens ali. Nada muito diferente dos outros modelos desse segmento. A visibilidade frontal é bem correta, assim como a retrovisão.
O trajeto de pouco mais de 100 quilômetros na periferia da chamada Motor City, que misturava trechos urbanos e rodoviários, deixou claro que o motor 1.8 litro de 140 cv – que equipava os dois modelos avaliados – dá e sobra para a necessidade de mover o compacto, qualquer que seja a configuração de carroceria.
O câmbio automático de seis marchas – presente nas duas configurações de carroceria testadas – permite que as mudanças de velocidade sejam feitas de forma suave e progressiva. E há também a possibilidade de acionamento manual das marchas, através de uma tecla na alavanca de transmissão – uma alternativa que deixa o modelo ainda mais “esperto” e divertido.
Logo que se começa a exigir um pouco mais de esportividade do Sonic, o carro responde dinamicamente de forma imediata, oferece acelerações consistentes e possibilita ótimas retomadas. Nessas horas o som grave do motor se faz perceber a bordo de forma pouco discreta – o que tem o “efeito colateral” de ressaltar a sensação de esportividade.
Nas curvas feitas em velocidade um tanto mais elevada, o modelo – que é equipado de série nos Estados Unidos com sistema de controle de distribuição de freios EBD – se mostrou bastante elegante, sem pregar sustos. A sensação de rolagem é bem pequena, quase imperceptível. Nas frenagens, as respostas também foram sempre serenas e equilibradas – coadjuvadas pelos freios com ABS de série.
A suspensão tem um ajuste um tanto rígido – o que é coerente com os generosos números de potência e torque do motor do carrinho. Por conta disso, quando passa por irregularidades na pista, o Sonic norte-americano trepida um pouco além do normal.
Certamente o Sonic que irá para o Brasil terá um conjunto suspensivo mais adaptado ao gosto dos brasileiros que procuram modelos desse segmento. Também não se sabe se a motorização adotada será assim tão potente.
Ficha Técnica - Chevrolet Sonic
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.796 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e sistema de abertura variável de válvulas. Acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automatico com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.
Potência máxima: 140 cv a 6.300 rpm .
Torque máximo: 17,1 kgfm a 3.800 rpm.
Diâmetro e curso: 80,5 mm x 88,2 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira do tipo semi-independente com barra de torção e amortecedores hidráulicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: LS: 195/65 R15. LT: 205/55 R16. LTZ: 205/50 R17.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. Oferece ABS de série.
Carroceria: Hatch (sedã) em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. Com 4,03 (4,39) metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,51 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos e Sedã de quatro portas e cinco lugares. Airbags frontais, laterais dianteiros e traseiros, do tipo cortina e para os joelhos nos bancos da frente.
Peso: 1.217 kg para o hatch e 1.234 kg para o sedã.
Capacidade do porta-malas: 339 litros para o hatch e 397 litros o sedã.
Tanque de combustível: 46 litros.
Produção: Michigan, Estados Unidos.
Lançamento nos Estados Unidos: 2011.
Lançamento previsto no Brasil: Segundo semestre de 2012.
Itens de série: LS: Ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, airbags frontais, laterais e de cabeça, freios ABS, controle de tração e estabilidade, assistente de arrancada em subidas e travas elétricas com comando à distância. LT: adiciona vidros elétricos e retrovisores elétricos, rádio/CD/MP3. LTZ: adiciona volante multifuncional, rádio/CD/MP3/USb/iPod/Bluetooth, bancos dianteiros com ajuste de altura, controlador de velocidade de cruzeiro, faróis de neblina, partida do motor à distância.
Preços nos Estados Unidos: LS: US$ 14.495 (equivalente a R$ 26.100) para o sedã e US$ 15.395 (R$ 27.700) para o hatch, LT: US$ 15.695 (R$ 28.260) para o sedã e US$ 16.495 (R$ 29.700) para o hatch e LTZ: US$ 17.295 (R$ 31.150) para o sedã e US$ 17.995 (R$ 32.400) para o hatch.
Por Auto Press
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Notícias Automotivas - Carros - Especial Salão de Detroit 2012: uma nova globalização que aproxima mercados até então distantes
Detroit/Estados Unidos – Houve um tempo – nem tão distante assim – em que o Salão de Detroit tinha pouca identidade com o consumidor brasileiro. Lá era a terra dos sedãs gigantescos, das picapes enormes e dos SUVs hipertrofiados, todos repletos dos cromados tão ao gosto do consumidor norte-americano.
No Brasil, a maioria dos carros seguia as tendências de design europeias, mas o consumidor local valorizava mais suas "jabuticabas" – modelos que existiam apenas no mercado nacional. Hoje a General Motors oferece mundialmente sedãs projetados na Coreia do Sul – como o Cruze e o Sonic –, a Ford anuncia a globalização total de seus modelos e a cada lançamento da Chrysler se suspeita que possa vir a surgir um futuro Fiat, Alfa Romeo ou Lancia.
Ou seja, as marcas norte-americanas não são as mesmas – e o Salão de Detroit 2012 reflete bem essas mudanças. Uma delas, bastante notável, é o gênero de veículos apresentados no evento automotivo norte-americano. Esse ano, raras novas picapes – no máximo, um ou outro facelift.
No Salão de Detroit 2012 são os cupês e sedãs, de diversos estilos e tamanhos, que dominam a cena. E as marcas locais, embaladas pelos números crescentes de vendas em 2011 no mercado norte-americano – que há pouco tempo parecia destinado a se tornar um playground dos fabricantes japoneses –, fizeram de tudo para exibir o atual vigor. E, de quebra, intimidar a concorrência estrangeira.
Entre os novos modelos conceituais apresentados em Detroit, a maioria são cupês. Só a Chevrolet exibiu dois – o quatro portas Code 130 R e o duas portas Tru 140 S. A intenção é avaliar a reação do público do evento para orientar as tendências estilísticas dos futuros esportivos da marca.
A Honda mostra uma versão conceitual cupê do Accord, que revela os traços do futuro sedã, e a Acura – marca sofisticada da Honda para o mercado norte-americano – investe no elegante NSX suas esperanças de fazer as pazes com o consumidor local, onde suas vendas caíram 8% em 2011.
A concorrente Infiniti – marca de luxo da Nissan nos Estados Unidos – aposta no estiloso Etherea, enquanto a marca de luxo da Toyota, a Lexus, exibe o arrojado LF-LC. Como cupês que chegam ao mercado, destaque para a Hyundai, que trouxe o novo Genesis Coupé e a versão turbo do Veloster, com 204 cv.
A marca californiana Tesla exibe seu Model S – com estreia agendada para o próximo semestre –, enquanto a Scion debuta o F-RS – derivado do Toyota GT 86, que debutou no Salão de Tóquio em dezembro e partilha plataforma com o Subaru BRZ, que também está em Detroit. No nicho de altíssimo luxo, os holofotes ainda brilham sobre o suntuoso cupê Bentley Continental GT V8.
O segmento de sedãs também aproveitou o evento para fazer apresentações mundiais importantes. Entre os principais lançamentos de Detroit 2012, a briga é entre os novos Ford Fusion – que chega ao Brasil no segundo semestre e na Europa se chamará Mondeo –, do Chevrolet Malibu e do Dodge Dart – produzido em parceria com designers italianos da Alfa Romeo.
Os três irão disputar o segmento norte-americano de sedãs – médios para eles, médios-grandes para os brasileiros. A Audi traz o S4, a versão mais "nervosa" do A4. Na esfera do alto luxo, a também norte-americana Cadillac, da GM, marca presença com o sofisticado ATS, enquanto a concorrente Lincoln – da Ford – conta-ataca com o MKZ, uma verão mais refinada do novo Fusion. Já o alemão BMW ActiveHybrid 3 se encarrega de dar à renovada Série 3 uma pitada "ecologicamente correta", tão ao gosto do marketing automotivo atual.
Aliás, os modelos que prometem reduzidos níveis de consumo e emissões têm lugar de destaque no evento – como ocorreu em qualquer motorshow desse século. A Volkswagen lança a versão híbrida do sedã Jetta – que, produzida no México, automaticamente entra na lista dos modelos cotados para desembarcar no Brasil.
E ainda mostra o conceito elétrico e-Bugster. Já o Volvo XC60 Hybrid por enquanto também é apenas um conceito, mas chegará rápido às linhas de produção da marca sueca. Na Ford, a versão Energi do novíssimo Fusion e o Focus elétrico também tentam agradar os consumidores "verdes", mesma função que a Toyota atribui ao seu modelo de nome mais pomposo, o NS4 Advanced Plug-in Hybrid Concept – que também se propõe a ser um exercício de estilo.
Mas nem só de cupês e sedãs, híbridos e elétricos se faz o Salão de Detroit 2012. Mercedes-Benz SL e Porsche 911 Cabriolet travam uma batalha particular pelo título de conversível mais charmoso do evento. E irão também disputar consumidores abastados – e arejados – ao redor do mundo.
E o divertido Smart For-us, um misto de targa com picape, também se habilita ao posto de descapotado favorito do público. Nem tão leve, mas bastante instigante, é o monovolume 700C, um conceito que revela algo do que seria um futuro modelo familiar da Chrysler.
E modelos como o novo Nissan Pathfinder Concept, Maserati Kubang, Infiniti JX, Mazda Cx-5, Audi Q3 Vail e Buick Encore se encarregam de lembrar ao mundo que os utilitários esportivos, tão tipicamente norte-americanos quanto uma torta de maçã, ainda têm seus fãs incondicionais no maior mercado automotivo do planeta. Apesar dessa tal de globalização.
Principais destaques do Salão de Detroit 2012
Chevrolet Code 130R e Chevrolet Tru 140S
São dois cupês conceituais desenvolvidos pela General Motors com foco nos jovens e baseados na plataforma do Chevrolet Cruze. Com ares de um Corvette para quatro passageiros – traz até as clássicas bandeirinhas cruzadas na laterais –, o Code 130R é um cupê de três volumes e quatro lugares, equipado com tração traseira e uma frente agressiva. O conjunto mecânico é composto pelo motor 1.4 litro. O Tru 140S se destaca pelo design mais exótico e futurista, com perfil próximo ao do coreano Hyundai Veloster. Ele também conta com sistema start/stop e injeção direta de combustível, para melhorar o consumo de combustível. O motor e a transmissão repetem o conjunto mecânico do Code 130R. Ambos possuem ligação sem fio para internet e integração para o smartphone com o sistema Chevrolet MyLink.
Honda Accord Coupe Concept
Já é normal a Honda adiantar a nova geração do sedã médio-grande Accord para o mercado norte-americano com um conceito cupê em Detroit. Com a promessa de impor um estilo mais dinâmico e agressivo que da geração atual, o Accord Coupe Concept deve chegar às ruas dos Estados Unidos no segundo semestre deste ano, já como modelo 2013. A nona geração do sedã Accord aparece apenas no ano seguinte. O modelo tem versão especifica para os Estados Unidos – a mesma importada para o Brasil – e é diferente do vendido no Japão e na Europa.
Acura NSX Concept
Apresentado com o emblema da Acura, divisão da Honda que cuida de veículos com foco em desempenho e luxo, este protótipo adianta a próxima geração do NSX, superesportivo que deve chegar às ruas em três anos. Com clara inspiração no bólido original, sucesso nos anos 1990, conhecido como a Ferrari Japonesa, o NSX conceitual é animado por propulsão híbrida, composta pelo V6 a gasolina com mais de 300 cv de potência, responsável por girar as rodas traseiras, e por dois motores elétricos, que somam 100 cv e cuidam da tração dianteira. O conjunto é acoplado a uma transmissão automatizada de dupla embreagem com sete velocidades.
Lexus LF-LC Concept
A missão deste conceito é adiantar o visual da próxima geração de modelos da divisão de luxo da Toyota. Com motorização híbrida, trata-se de um cupê 2+2. O que mais chama a atenção no LF-LC é a dianteira com design agressivo e futurista. As linhas repletas de curvas e vincos também intensificam a vocação esportiva. Apesar disso, as vendas tímidas do superesportivo LFA devem impedir que o conceito chegue às vias de produção.
Hyundai Genesis Coupé
Apresentado pela primeira vez em 2008, o Genesis Coupé finalmente ganha visual em dia com os lançamentos mais recentes da Hyundai. A referência de "escultura fluida" está presente nas novas linhas, que acentuam ainda mais o apelo esportivo do cupê baseado no luxuoso sedã Genesis. Mas as novidades não se restringem à aparência. A motorização, composta de propulsores de quatro cilindros e V6, passou por ajustes para melhorar o desempenho e a eficiência energética. Além disso, há a incorporação da transmissão automática de oito velocidades, com opção de trocas manuais por borboletas no volante.
Ford Fusion
Uma das novidades mais aguardadas do evento, a nova geração do sedã da Ford é um carro global – em alguns mercados, como Europa e Argentina, herda o nome Mondeo. Já chega aos Estados Unidos com quatro versões de motor: a gasolina 1.6 e 2.0 litros, híbrida e híbrida plug-in. São três versões de acabamentos e equipamentos – S, SE e a top Titanium. O desembarque no mercado brasileiro, onde a geração anterior é vendida desde 2006, está previsto para o início do segundo semestre, nas versões 2.0 litros e híbrida.
Dodge Dart
Desde que a Fiat assumiu o controle da Chrysler, em junho passado, os carros do grupo norte-americano começaram a ser convertidos em modelos italianos, como o Fiat Freemont, a partir do Dodge Journey, e o Lancia Thema, originado do Chrysler 300C. Agora, o Dodge Dart marca o primeiro modelo norte-americano desenvolvido a partir de um italiano, no caso por meio de uma plataforma alargada do Alfa Romeo Giulietta. O sedã ressuscita o nome do clássico dos anos 1960 e 1970, mas com dimensões compactas e a atualíssima proposta de melhorar o consumo.
BMW ActiveHybrid 3
Na carona da nova geração do Série 3, a BMW apresentou em Detroit a variante híbrida de seu carro-chefe. O sedã alemão é empurrado por um motor 3.0 litros turbo com 300 cv, que trabalha auxiliado por um propulsor elétrico que desenvolve potência máxima de 55 cv. Em modo combinado, a potência chega aos 355 cv. O sedã tem tração traseira e transmissão automática de oito marchas. A BMW anuncia consumo na ordem de 16 km/l.
Volkswagen e-Bugster Concept
A Volkswagen já havia prometido uma versão conceitual elétrica da nova geração do Beetle, mas o e-Bugster mostrado em Detroit não se limita a trocar apenas a propulsão do famoso besouro. O design também recebeu modificações significativas, com destaque para o teto 9 cm mais baixo e os para-choques com leds. Com o motor elétrico de 85 kW – 115 cv – e baterias de íons de lítio, este protótipo de Fusca tem autonomia de 160 km. Em modo de recarga rápida, 80% da capacidade das baterias podem ser preenchidos em apenas 30 minutos.
Volvo XC60 Hybrid Concept
Com a promessa de chegar ao Brasil entre 2014 e 2015, o SUV híbrido da marca sueca foi apresentado em Detroit ainda como conceito. O utilitário combina o novo motor a gasolina com 280 cv e quatro cilindros – que promete o mesmo desempenho do antigo de seis cilindros – a um propulsor elétrico de 70 cv, acoplado a um câmbio automático de oito velocidades. No modo elétrico, a autonomia é de 45 km. Em modo híbrido, a Volvo anuncia consumo médio de 43,4 km/l.
Toyota NS4 Advanced Plug-in Hybrid Concept
Referência na aplicação de tecnologias híbridas, a japonesa Toyota tem no conceito híbrido plug-in NS4 sua proposta mais avançada para a mobilidade no futuro. Além da utilização de fontes alternativas de energia, o NS4 foca na conectividade e na segurança. Na apresentação do modelo, a Toyota cita parcerias com empresas como Microsoft e Salesforce, que irão criar recursos que transformarão o modo como o usuário se conecta ao veículo. Uma das principais novidades é a interface homem-máquina, que concentra todos os comandos em um aparelho multimídia do tamanho de um smartphone, permitindo que o veículo "memorize" as preferências do condutor mesmo à distância.
Mercedes-Benz SL
O notório conversível de dois lugares da Mercedes já acumula uma tradição de 60 anos e chega à sexta geração como um dos ícones de esportividade da estrela de três pontas. O novo SL se destaca pela utilização intensa de alumínio em sua construção, o que significou redução de até 140 kg em relação ao modelo anterior. O design mais agressivo incorpora faróis mais largos e luzes diurnas com leds. Mais comprido – 5 cm – e mais largo – 5,7 cm – que o antecessor, o roadster é animado pelo V8 de 4.6 litros e 435 cv na versão topo de linha SL 500, mas também recorre ao V6 de 306 cv na SL 350. De série, o sistema start/stop e a transmissão automática de sete velocidades melhoram o consumo.
Porsche 911 Cabriolet
De olho no mercado norte-americano, que deve representar 25% das vendas globais da Porsche em 2018, a fabricante alemã tratou de apresentar a versão conversível do novo 911 em Detroit. O 911 Carrera Cabriolet chega às ruas do país em março e traz o mesmo 3.4 litros boxer de 350 cv da versão com teto. A variante mais apimentada Carrera S tem propulsor boxer de 3.8 litros e 400 cv. A esportividade tradicional dos Porsche é garantida pelo câmbio manual de sete marchas.
Smart For-us
A também alemã Smart criou um pequeno mimo para o consumidor norte-americano, historicamente apaixonado por picapes. Como a marca do grupo Daimler não tem qualquer tradição no território das grandalhonas como Ford F-250 e Chevrolet Silverado, o resultado foi a pequena For-us. A picapinha tem apenas 3,5 metros de comprimento, 1,5 m de largura e 1,7 m de altura. A minicaçamba de 90 cm de comprimento é equipada com tomadas para carregar as baterias da bicicleta elétrica da marca. O motor elétrico de 56 kW, 75 cv, é o mesmo do ForTwo ED. O nome do conceito tem duplo sentido: pode significar "para nós" ou "para os Estados Unidos". Mas a homenagem dificilmente verá as ruas e deve permanecer apenas no campo conceitual.
Chrysler 700C Concept
Esta minivan elétrica pode adiantar linhas das próximas Chrysler Town & Country e Dodge Grand Caravan. A apresentação do protótipo em Detroit tenta jogar luz no segmento de monovolumes, em queda nos Estados Unidos. Com design de linhas arrojadas, a 700C tem visual mais próximo aos modelos da italiana Lancia do que com a atual gama da marca norte-americana. O interior privilegia o acabamento cuidadoso e a funcionalidade, com diversos porta-objetos. A 700C comporta até sete passageiros.
Nissan Pathfinder Concept
A quarta geração do utilitário esportivo japonês teve suas linhas adiantadas por este conceito. O Pathfinder de produção deve chegar às ruas em setembro, já como modelo 2013, e seguirá o visual indicado pelo protótipo mostrado em Detroit. O SUV compartilha a plataforma de Infiniti JX e Nissan Murano e promete mais espaço interno e melhor acabamento, para fazer frente a rivais como Ford Explorer, Jeep Grand Cherokee e Dodge Durango no mercado norte-americano. O Pathfinder Concept tem um propulsor V6 de 3.5 litros e 268 cv, combinado com um câmbio de transmissão continuamente variável e tração integral. De acordo com a Nissan, este conjunto mecânico proporciona economia de combustível de até 25%, fazendo do Pathfinder o SUV de sete lugares mais eficiente do mercado.
Buick Encore
A General Motors do Brasil não pretende ficar de fora do segmento de crossovers e utilitários compactos, ainda mais disputado após a chegada do Renault Duster e a apresentação do novo Ford EcoSport. A solução pode vir do Buick Encore, que usa a mesma plataforma da quarta geração do Opel Corsa e é 25 cm menor em comprimento que o Chevrolet Captiva. O crossover pode chegar a mercados emergentes, como o Brasil, ostentando o emblema da gravata dourada. Na Europa, ele veste a roupa da alemã Opel e será rebatizado de Mokka.
Por Auto Press
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Notícias Automotivas - Carros - O sonho americano continua
O mercado automotivo americano é um reflexo da grandeza dos Estados Unidos da América, país com mais de 300 milhões de habitantes. Todas as marcas querem estar presentes lá. As que não estão, querem entrar. E aquelas que já entraram mas tiveram que sair, querem voltar. Por quê?
Primeiramente os EUA foram construídos sobre os alicerces das liberdades individuais. Desde 1776, ano de sua independência. E neste cenário, carros e motocicletas se encaixam perfeitamente. Após a Segunda Guerra Mundial, em que o país em questão se tornou uma espécie de exército do mundo e também um fornecedor de mercadorias e banqueiro de países menos favorecidos, sua indústria automobilística cresceu ainda mais.
Já havia as três grandes (GM, Ford e Chrysler) e respectivas marcas esportivas ou de luxo agregadas, como Buick, La Salle, Pontiac, Cadillac, GMC e Oldsmobile no caso da GM; Mercury e Lincoln no que se refere à Ford e Dodge, De Sotto, Plymouth e Jeep fazendo parte do portfólio Chrysler.
Outras marcas como Kaiser, Nash, Studebaker, Rambler, Packard e AMC (e de forma meteórica, a Tucker) já foram parte da paisagem ianque. De um modo ou de outro as três grandes conseguiram retirá-las das ruas e colocá-las na história e nos museus.
Muito aço, cromo, borracha, plástico, ousadia e criatividade foram ingredientes essenciais na construção de carros enormes, com motores idem, de até 16 cilindros em alguns Cadillacs. E haja asfalto para que eles pudessem deslizar tranquilos pela 'América'.
Hoje em dia, a infraestrutura continua grandiosa e sempre evoluindo. O transporte rodoviário é voltado mais a carros e ônibus. Embora haja bons e bonitos caminhões como Mack e Peterbilt, apenas 26% do transporte de mercadorias é rodoviário. No Brasil este número chega a 66%.
Quanto às marcas, as japonesas continuam fortes desde a década de 1960 com sua racionalidade e qualidade que conquistaram boa parte dos americanos. Os coreanos chegaram lá na década de 1980 com a Hyundai mas não faz muito tempo que se tornaram opções de compra recomendadas pelos famosos e implacáveis Buyers' Guide (Guias de Compra) e também pelo boca-a-boca.
Coisa que acabou não acontecendo com Fiat, Alfa-Romeo, Renault e Peugeot. E marcas indianas e chinesas, por sua vez, correm contra o tempo para se adequar às normas de segurança e abocanhar uma fatia do cobiçado bolo. Tudo que falamos até agora mostra que todos os fabricantes do mundo querem uma fatia do mercado automotivo americano que em bons tempos alcançou 17 milhões de unidades vendidas.
Ano passado as vendas totalizaram 13 milhões. Participar do sonho americano, The American Dream, também atraiu não só empresas mas turistas e imigrantes de todas as partes do mundo. Os filmes de Hollywood colaboraram muito pra isso.
Quem nunca sonhou em ser americano por um dia? Chegando em sua simpática casa sem muros e cercas frontais, parando seu carrão do ano e sendo recebido por sua família feliz, típica de comercial de margarina. Como bom latino que sou, só não concordo em deixar o carro no tempo, tomando chuva, sol e neve como muitos o fazem por lá.
O desejo em ser americano continua quando se sabe que por lá se tem DisneyLand e DisneyWorld, a NASA, lar dos astronautas, e lindos parques estaduais como Yosemitee, com lagos para se pescar e locais próprios para se acampar. Nesta ocasião me vejo numa Silverado 2500 Duramax V8 Diesel QuadCab carregando tudo e todos!
E para passear pelas ladeiras de San Francisco, teria um Mustang Shelby GT 500 ou Boss 302. Versões com motor V8 e potências entre 450 e 659 cavalos (*Suspiro!*). Por várias vezes, meu lindo sonho de ser americano, ainda que por um dia, foi posto à prova por algum estraga-prazeres de plantão, dizendo coisas do tipo: "O mundo todo detesta o Imperialismo Americano!"; "Eles inventam guerras para tomar o petróleo dos outros"; "Tem muito psicopata e paranóico por lá"; "A medicina é muito cara!"; "A comida é um lixo!". E por aí vai.
Claro que os EUA não são perfeitos. Com a crise financeira de 2008, pudemos ver, por exemplo, que conseguir comprar uma casa por lá é muito difícil, pois em geral são financiadas por mais de 30 anos. Saúde e Previdência, da mesma forma, são cobertas por empresas privadas.
Não há um sistema universal e público como SUS e INSS. Mas ainda assim valeria a pena ser americano, mesmo que por pouco tempo. Vamos às boas coisas. A primeira delas é o respeito ao cumprimento das leis e a valorização da verdade.
Meteu-se em encrenca? Qualquer advogado americano irá orientar seu cliente a falar a verdade e a colaborar com a Justiça. Mentira tem um custo alto, que pode aumentar significativamente a pena de um réu. No Brasil, mentir e negar é o preceito básico. E ganhar tempo é o lema.
E a diferença cultural mais importante: na esmagadora maioria dos lares brasileiros, um cidadão cresce sendo orientado a trabalhar para os outros. Nos EUA empreendedorismo faz parte da educação. Ao meu ver, se os americanos tivessem leis trabalhistas, sindicais e a legislação que rege abertura e fechamento de empresas tão burocrática quanto a brasileira, o mundo não teria tido Henry Ford, Bill Gates ou Steve Jobs.
Isto sem contar a alta carga tributária e os juros altos daqui. Outro privilégio que teríamos como norte-americanos seria o de poder escolher entre centenas de modelos de pelo menos 44 marcas consagradas, inclusive algumas que não têm representação no Brasil, como Buick, Cadillac, Accura, Scion, Infiniti, Lexus, Lincoln, Mazda e Saab.
São SUVs, crossoveres, picapes, esportivos, conversíveis, roadsters, compactos, sedans, stations e jipes, equipados com o que há de melhor em tecnologia embarcada e segurança. E o que é melhor: pagando preços justos por eles. Idem para eletrônicos, roupas de marca e computadores.
Apesar das nossas diferenças, Brasil e EUA têm paralelos interessantes: são dois países constituídos pela fusão de pessoas de diferentes etnias e nacionalidades. Se eles têm suas séries de TV para exportação, nós temos nossas novelas.
Eles desenvolveram híbridos e elétricos e nós desenvolvemos modelos flex e também desenvolvemos elétricos nacionais desde Gurgel. Se por um lado eles saíram na frente elegendo seu primeiro presidente negro, nós elegemos uma presidenta.
Somos países que se reinventam apesar das crises. Aqui, tivemos inflação alta e bancos que ruíram. Superamos. Lá, Obama conseguiu salvar GM e Chrysler. E criou o programa "Cash for Clunkers" em que carros velhos e gastões eram bem avaliados na troca por um novo mais eficiente – e depois desmanchados.
E tanto nós quanto eles estamos vendo que, para mudar as coisas, nada melhor do que ir às ruas e protestar (civilizadamente, claro). E nosso PIB este ano será igual ao norte-americano …de 1925. Por essas e outras, fico por aqui mesmo no Brasil. Feliz.
E usufruindo do melhor quando for lá: parques, compras e…carrões. Ainda alugarei por lá um Mustang GT 500 ou um Camaro ZL1. Quiçá um Bentley Continental GT. E você, leitor: faz parte dos que admiram os EUA ou nem tanto? Já se imaginou americano por um dia? O que é melhor lá do que aqui (e vice-versa)? Falta muito para nosso mercado automotivo ter as mesmas opções de marcas e modelos? See you! (Até mais!).
Por Gerson Brusco Gonzalez
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Notícias Automotivas - Carros - Volkswagen: Fábrica de Taubaté completa 36 anos
Responsável pela grande produção da dupla Gol e Voyage, a fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP) comemorou no último sábado, 14, seus 36 anos. A unidade fabril emprega atualmente 5 mil trabalhadores, já produziu mais de 5,6 milhões de unidades de automóveis da marca alemã e tem capacidade de fabricar 250 mil modelos anualmente.
Em breve, a fábrica paulista receberá uma nova unidade de pintura, que já está com obras em fase avançada, o que elevará a capacidade de produção anual da unidade. Para isso, a VW investiu R$ 360 milhões na nova unidade.
A instalação usará tinta à base de água, equipamentos e processos de alto rendimento e baixo consumo energético. O sistema de exaustão das cabines robotizadas fará a reciclagem do ar, economizando parte da energia que seria gasta para manter a sua temperatura sempre a 25°C. Outra inovação, inédita na América do Sul, é o transportador de carrocerias usado nas fases iniciais da pintura, que permite o giro de 360 graus das carrocerias dentro dos banhos, deslocando eventuais bolhas de ar e melhorando a eficiência do processo e a qualidade.
A fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté começou a operar fazendo peças plásticas injetadas para a produção da Kombi e do Fusca em São Bernardo do Campo. Logo depois, a unidade produziu também estampados e peças de tapeçaria, até começar a fabricar automóveis inteiros, em dezembro de 1978.
Ao longo desses 36 anos, a Volkswagen de Taubaté passou por dois processos de completa atualização tecnológica. No início dos anos 90, com a chegada dos primeiros robôs, para a produção do Gol Geração II, e no biênio 2007/2008, para receber os modelos Novo Gol e Voyage, que são referência de qualidade, inovação e tecnologia nos seus segmentos.
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